
O levantamento foi conduzido pela Pr�-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (Proplan) da institui��o e mostra que a universidade teria perdido R$ 774,8 milh�es entre os anos de 2006 e 2015 com a configura��o proposta pela PEC 241, atrelando os gastos p�blicos de um ano ao que foi gasto no ano anterior apenas com a corre��o da infla��o.
Segundo o reitor da UFMG, Jaime Arturo Ram�rez, esse valor simulado de 10 anos � quatro vezes maior do que tudo que a UFMG gastou em 2015, quantia que chegou a R$ 192,5 milh�es. Para o reitor, essa simula��o refor�a o car�ter negativo do impacto da PEC 241.
A imagem abaixo mostra a simula��o completa feita pela Proplan. Na primeira coluna, ao lado esquerdo, est�o descritos os valores devidamente empenhados pela UFMG ano a ano. J� na segunda coluna, que est� no meio da tabela, aparece a simula��o do quanto poderia ter sido gasto usando a regra da PEC, segundo a institui��o, levando em conta a corre��o pela infla��o do per�odo.
Na terceira coluna, que est� � direita da imagem, est� a diferen�a entre o que foi empenhado e o que poderia ter sido usado, caso a PEC estivesse em vigor desde 2006, somando R$ 774,8 milh�es em 10 anos.

A C�mara dos Deputados aprovou, na �ltima segunda-feira, por 366 votos a favor, 111 contra e duas absten��es, o texto da PEC 241. Como se trata de uma emenda � Constitui��o, eram necess�rios tr�s quintos dos parlamentares favor�veis � proposta, o que equivale a 308 dos 513 deputados. Ainda � necess�rio votar a proposta em segundo turno, o que deve ocorrer em 24 de outubro.
No dia da vota��o, o secret�rio de Acompanhamento Econ�mico do Minist�rio da Fazenda, Mansueto Almeida, disse que a proposta protege os or�amentos das �reas da sa�de e educa��o, que n�o perder�o verbas em 2017, primeiro ano de vig�ncia da PEC.
O v�deo da entrevista foi divulgado pelo Blog do Planalto. “N�o existe teto para a sa�de e para a educa��o, existe s� um valor m�nimo a ser aplicado. Espero que os deputados e senadores, no futuro, venham a aprovar or�amentos para a sa�de e para a educa��o superiores a esse m�nimo”, afirmou, na ocasi�o.