
Na UFVJM, estudantes ocuparam a Reitoria na �ltima quinta-feira. Anteontem, fecharam os acessos aos gabinetes. Ontem, cerca de 400 pessoas bloquearam a entrada do c�mpus JK, com a maior concentra��o de alunos, cursos, professores e servidores t�cnico-administrativos. Funcion�rios se instalaram no c�mpus 1, da odontologia, no Centro de Diamantina. Em Jana�ba as atividades tamb�m est�o paralisadas.
A Reitoria divulgou nota de apoio ao movimento, dizendo que a aprova��o da proposta vai atingir a institui��o a m�dio e longo prazos. Chamou a aten��o para a situa��o dos c�mpus de Una� e de Jana�ba e dos cursos de medicina “pelas incertezas relativas quanto ao cumprimento de pactua��es pelo MEC (Minist�rio da Educa��o), no que tange � oferta de vagas docentes e de servidores t�cnico-administrativos, � falta de recursos para investimentos”.
Por�m, ressaltou que o impedimento do acesso �s depend�ncias da universidade pode afetar servi�os urgentes, como processos licitat�rios que precisam ser executados at� 1º de novembro. Caso contr�rio, a UFVJM ter� que devolver R$ 9 milh�es ao governo federal, tornando ainda mais complicada a situa��o da institui��o. Hoje � a data limite para a conclus�o de processos ligados a recursos destinados � p�s-gradua��o e � pesquisa. Atraso no pagamento de servidores e bolsistas � outro ponto abordado. H� preocupa��o ainda com animais e plantas nos laborat�rios.
Uma carta foi entregue ao movimento, pedindo a libera��o de entrada dos respons�veis por essas �reas. A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores nas Institui��es Federais de Ensino (Sindifes) Leila Silva garante que os servi�os essenciais est�o mantidos e que todos que pediram tiveram acesso �s suas tarefas.
Na Universidade Federal de Vi�osa (UFV), na Zona da Mata, a ocupa��o est� sendo conduzida desde ter�a-feira apenas por estudantes. Eles tomaram o edif�cio Arthur Bernardes, principal centro administrativo da institui��o. A UFV n�o soube informar quantos est�o no pr�dio. O acesso dos funcion�rios est� impedido. Por meio de nota, a administra��o informou que acredita ser poss�vel encaminhar aos colegiados e inst�ncias competentes a pauta reivindicada.