Depois das den�ncias de ass�dio a parentes de v�timas para que os servi�os f�nebres fossem feitos pela funer�ria que funciona dentro do complexo, o Hospital Municipal Odilon Behrens afixou folderes e cartazes informativos dentro da institui��o. O material informa que a escolha da funer�ria � decis�o dos parentes e que n�o h� exclusividade no servi�o. Isso, mesmo que a funer�ria que funciona dentro do hospital receba todos os �bitos e encaminhe aos m�dicos os documentos dos falecidos para o atestado de �bito.
No Instituto M�dico Legal (IML) de Belo Horizonte foi retirada a cadeira onde os agentes de funer�rias se sentavam, escorados nos port�es abertos do departamento como se fossem porteiros. Eles aproveitavam a chegada de parentes e amigos de mortos, ainda abalados, para oferecer servi�o funer�rio e at� adiantamento do Seguro Obrigat�rio (DPVAT).Dentro da sala de acolhimento aos parentes de v�timas, onde � vedada a entrada de representantes de funer�rias, os avisos em cartazes velhos foram substitu�dos por mensagens em TVs de plasma. Os textos ressaltam que o IML n�o tem conv�nio com nenhuma funer�ria e que o DPVAT � um seguro que pode ser requisitado de gra�a, sem necessidade de advogados ou atravessadores.
Fontes nos hospitais p�blicos de BH e da regi�o metropolitana informaram que as investiga��es policiais e da Ordem dos Advogados do Brasil Minas Gerais (OAB-MG) fizeram com que a a��o dos captadores de parentes de v�timas para escrit�rios que liberam o DPVAT e conseguem funer�rias ficasse mais restrita. “Foi uma correria no Hospital Regional de Contagem. Os rapazes das funer�rias sumiram por uns dias l� de dentro”, disse uma dessas fontes. “Os agentes dos escrit�rios que ficavam na porta do Hospital de Pronto-Socorro desapareceram por uns dias. Os escrit�rios deles tamb�m come�aram a se mudar, durante o fim de semana, por medo de serem fechados”, informou outra pessoa ligada ao hospital.
