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Estado de Minas

Subsolo de BH � prop�cio � implanta��o do metr�

Enquanto burocracia dificulta expans�o de linhas em BH, especialistas garantem: terreno � prop�cio para implanta��o por conter rocha "ideal"


postado em 11/03/2012 07:24 / atualizado em 11/03/2012 08:00


Se na superf�cie, dentro dos gabinetes, a burocracia emperra o in�cio de obras prometidas h� mais de 25 anos e atrasa a libera��o das verbas para o metr�, nas profundezas de Belo Horizonte a natureza favorece a amplia��o do sistema de transporte na capital mineira. Debaixo do relevo ondulado, a cerca de 30 metros do asfalto, a maior parte do territ�rio belo-horizontino � formado por gnaisse, rocha cristalina e resistente usada como brita na constru��o civil, e que oferece estabilidade para a passagem dos trens subterr�neos. “A situa��o de BH � infinitamente melhor do que Londres, S�o Paulo e Rio de Janeiro, cidades com sistemas de metr� j� estabelecidos h� muitos anos”, afirma o professor doutor Ed�zio Teixeira de Carvalho, aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No m�s que vem, a Metrominas, empresa com participa��o do governo estadual e das prefeituras de BH e Contagem que vai gerenciar a expans�o do sistema de trens, dar� os primeiros passos para conhecer o subsolo da cidade, numa extens�o de 4,5 quil�metros entre a Lagoinha e a Savassi, por onde passar� a Linha 3, �nico trecho debaixo da terra. De acordo com o coordenador do projeto do metr� na Prefeitura de BH, M�rcio Duarte, em abril ser� lan�ada a licita��o para contratar servi�os de topografia e geotecnia. “Antes do projeto executivo, precisamos fazer uma sondagem detalhadas. Abrir um t�nel debaixo da Avenida Afonso Pena � muita responsabilidade”, ressalta.

Ao custo de R$1,4 bilh�o, a Linha 3, por onde circular�o cinco trens, ter� cinco esta��es – Lagoinha, Pra�a Sete, Pal�cio das Artes, Pra�a Tiradentes e Savassi. A linha passar� debaixo do Ribeir�o Arrudas e das proximidades da Avenida Afonso Pena e da Rua Pernambuco, chegando at� a Avenida Crist�v�o Colombo, na Regi�o Centro-Sul. Segundo Duarte, a concorr�ncia para conhecer o subsolo dessa regi�o ser� lan�ada independentemente da publica��o das propostas selecionadas para o PAC Mobilidade Grandes Cidades, programa do governo federal que promete garantir R$ 3,16 bilh�es para o metr� de BH.

Terra firme

Conhecedor das profundezas da cidade, professor Ed�zio, membro da equipe que elaborou os Estudos Geol�gicos, Hidrogeol�gicos, Geot�cnicos e Geoambientais do munic�pio de BH, em 1995, n�o tem d�vidas de que a sondagem apontar� terreno favor�vel ao transporte subterr�neo. “O metr� de BH deveria ser feito numa profundidade maior, na rocha gnaissica. Esse material firme d� estabilidade para os t�neis”, diz. Acima dessa camada dura, h� materiais menos resistentes, que j� sofreram altera��es e s�o mais inst�veis no caso de interven��es.

A exce��o, de acordo com Ed�zio, � a Regi�o da Savassi, que tem terreno mais heterog�neo. “Ali s�o encontradas rochas arrastadas da Serra do Curral, como itabiritos e quartzitos”, conta. Diretor do Instituto Mineiro de Avalia��es e Per�cias de Engenharia (Ibape-MG), Cl�menceau Chiabi Saliba J�nior destaca a import�ncia da sondagem numa capital com territ�rio totalmente ocupado. “O metr� de BH � perfeitamente exequ�vel e f�cil, se comparado a outros locais. Mas � a sondagem que vai mostrar o n�vel da rocha, a localiza��o do len�ol fre�tico e todas as interfer�ncias poss�veis, como as linhas de �gua, energia e drenagem.”

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