
Foi adiado o julgamento dos seis dos 12 membros da torcida organizada Galoucura acusados da morte de um cruzeirense em novembro de 2010. O j�ri foi remarcado para o dia 30 de janeiro de 2013 no 2º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette.
A audi�ncia come�ou nesta ter�a-feira com a chegada dos seis r�us – tr�s dos que est�o presos e tr�s que est�o em liberdade. Em seguida, o juiz apresentou o conselho de jurados e disse que come�aria exibindo v�deos da defesa. As imagens mostravam manifesta��es de torcidas organizadas do Cruzeiro portando faixas com frases de apologia � viol�ncia. Tamb�m havia grava��es dos torcedores a caminho de est�dios e reportagens de emissoras de TV mostrando brigas entre as pr�prias torcidas organizadas do clube mineiro. A promotoria alertou que os v�deos n�o estavam no processo e pediu vistas. O juiz se reuniu com o advogado dos torcedores, Dino Mir�glia, e o promotor Francisco de Assis Santiago e retornou para informar sobre o adiamento.
Mir�glia tamb�m pediu a nulidade do julgamento alegando que o v�deo do dia da briga estava com uma edi��o feita pela Pol�cia Civil, que cont�m imagens registradas das 20h �s 23h. Segundo o defensor, tamb�m � importante mostrar o v�deo a partir das 18h, que foi quando os cruzeirenses chegaram ao local do evento. O defensor diz n�o saber o que aconteceu com os v�deos mostrados hoje no j�ri, pois j� havia protocolados o material junto � Justi�a.
O crime ocorreu 27 de novembro de 2010 e, segundo den�ncia do Minist�rio P�blico, os acusados sa�ram de um evento de luta livre numa casa de shows da avenida e agrediram cinco integrantes da torcida rival. O repositor de supermercado Ot�vio Fernandes, de 19 anos,foi morto a golpes de paus e cavaletes, sendo as imagens da viol�ncia registrada por uma c�mera de seguran�a. Outras tr�s v�timas tiveram ferimentos graves.
Tr�s r�us, Cl�udio Henrique Sousa Ara�jo, o Macal�, Jo�o Paulo Celestino Souza e Marcos Vin�cius Oliveira de Melo est�o presos e ser�o julgados por homic�dio qualificado, tentativa de homic�dio e forma��o de quadrilha. Eduardo Douglas Ribeiro de Jesus, Josimar J�nior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim foram impronunciados na acusa��o de homic�dio e tentativa. Eles respondem ao processo em liberdade e v�o ser mandados ao banco dos r�us por forma��o de quadrilha.
O assistente de acusa��o Marco Ant�nio Siqueira adiantou que vai pedir a condena��o de todos. “Eles cometeram homic�dio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e a surpresa que impossibilitou a defesa da v�tima. A pena por esse crime � de 12 a 30 anos de pris�o”, disse. O advogado de defesa dos seis acusados, Dino Mir�glia, afirmou que vai pedir a absolvi��o dos clientes.