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Estado de Minas

Banc�ria alvo de sequestro ser� indenizada em R$ 50 mil por dano moral

A mulher o marido foram alvo do "crime do sapatinho" e ficaram sob a mira de bandidos em Contagem, na Grande BH. O crime causou trauma para a banc�ria que na �poca estava substituindo o gerente geral da ag�ncia


postado em 20/03/2013 09:45 / atualizado em 20/03/2013 10:48

Uma banc�ria ganhou na Justi�a o direito a indeniza��o de R$ 50 mil depois de passar por uma maratona de terror durante um sequestro em Jo�o Monlevade, na Regi�o Central de Minas. A funcion�ria estava substituindo o gerente geral da ag�ncia do Banco do Brasil e foi alvo do “crime do sapatinho”, quando bandidos mant�m ref�m um empregado do banco para tentar sacar grande quantia de dinheiro. O assalto foi frustrado por uma opera��o policial, mas os danos morais sofridos pela funcion�ria viraram processo judicial.

O caso ocorreu em 2011, quando a banc�ria T.V.R.Q. ficou sob a mira de bandidos junto com o marido. Os criminosos, comandados via celular por um presidi�rio, mantiveram o casal preso em um quarto da pr�pria casa durante horas com armas apontadas. Enquanto isso, outra parte da quadrilha se preparava para assaltar a ag�ncia. Gra�as � atua��o da pol�cia, a quadrilha foi presa e os ref�ns liberados.

A mulher ajuizou a��o pedindo que o banco fosse responsabilizado pela falta de seguran�a que a deixou em “evidente perigo de ser alvo de ladr�es”. Em primeira inst�ncia, a Justi�a entendeu a culpa da empresa na atividade de risco da banc�ria e fixou indeniza��o. Mesmo com recurso do banco, a decis�o foi mantida pela 9ª Turma Tribunal Regional do Trabalho e Minas Gerais.

Argumentos

O desembargador Fernando Luiz Gon�alves Rios Neto, relator do caso, entendeu que o cargo exercido colocou T. em risco e o banco n�o demonstrou qualquer medida de seguran�a. Uma testemunha confirmou que T. ficou traumatizada com o sequestro e c�rcere privado. Para o magistrado, ficou claro o dano moral. Rios Neto tamb�m identificou a neglig�ncia do banco, que nenhuma provid�ncia tomou mesmo j� tendo passado por in�meros casos de sequestro de funcion�rios. Assim, fixou o valor de indeniza��o e foi acompanhado no voto pelos outros desembargadores. Essa � uma decis�o de segunda inst�ncia com ac�rd�o publicado e h� um recurso de impugna��o da senten�a em andamento.


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