Uma vendedora de quiosque de telefonia, que trabalhava dentro de uma loja de eletrodom�sticos em Barbacena, na Zona da Mata de Minas, foi acusada injustamente de furto e agora vai receber uma indeniza��o por danos morais. Ela ajuizou a��o na Justi�a trabalhista contra a empresa que a contratou, a loja e contra o gerente que a acusou do crime. Como o roubo n�o ficou provado, a Justi�a determinou que ela receba R$7 mil.
A profissional trabalhava numa empresa que prestava servi�os para uma operadora de telefonia m�vel, por isso ficava alocada na loja. O gerente acusou a vendedora do quiosque de roubo, sendo a trabalhadora demitida. Considerando-se injusti�ada, a vendedora entrou na Justi�a e na primeira inst�ncia o juiz reconheceu que a conduta do gerente causou danos morais � funcion�ria terceirizada, mas condenou o empregador dela a pagar os danos morais, pois entendeu que n�o havia trabalhista entre a loja e a vendedora.
Sem provas
Cosnta no processo que no dia do suposto crime, a pol�cia foi chamada, mas nada foi encontrado na bolsa da vendedora do quiosque. Mesmo assim, o gerente comunicou o fato ao empregador, anexando fotos, que n�o correspondiam � verdade, de uma bolsa aberta com as pe�as que teriam sido furtadas da loja. Sem averiguar os fatos, o patr�o dispensou a empregada.