(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Vendedora de celular acusada de furto ser� indenizada

O caso aconteceu dentro de uma loja de eletrodom�sticos em Barbacena, na Zona da Mata de Minas. O gerente acusou a vendedora de um quiosque de telefonia, mas o crime n�o ficou provado e ela ajuizou a��o


postado em 15/05/2013 09:48 / atualizado em 15/05/2013 09:53

Uma vendedora de quiosque de telefonia, que trabalhava dentro de uma loja de eletrodom�sticos em Barbacena, na Zona da Mata de Minas, foi acusada injustamente de furto e agora vai receber uma indeniza��o por danos morais. Ela ajuizou a��o na Justi�a trabalhista contra a empresa que a contratou, a loja e contra o gerente que a acusou do crime. Como o roubo n�o ficou provado, a Justi�a determinou que ela receba R$7 mil.

A profissional trabalhava numa empresa que prestava servi�os para uma operadora de telefonia m�vel, por isso ficava alocada na loja. O gerente acusou a vendedora do quiosque de roubo, sendo a trabalhadora demitida. Considerando-se injusti�ada, a vendedora entrou na Justi�a e na primeira inst�ncia o juiz reconheceu que a conduta do gerente causou danos morais � funcion�ria terceirizada, mas condenou o empregador dela a pagar os danos morais, pois entendeu que n�o havia trabalhista entre a loja e a vendedora.

Sem provas

Cosnta no processo que no dia do suposto crime, a pol�cia foi chamada, mas nada foi encontrado na bolsa da vendedora do quiosque. Mesmo assim, o gerente comunicou o fato ao empregador, anexando fotos, que n�o correspondiam � verdade, de uma bolsa aberta com as pe�as que teriam sido furtadas da loja. Sem averiguar os fatos, o patr�o dispensou a empregada.

Na avalia��o do relator, desembargador Luiz Ant�nio de Paula Lennaco, esse cen�rio justifica a condena��o por danos morais, conforme previsto na legisla��o. Ele ressaltou que, al�m de a acusa��o de furto ter se espalhado, o crime n�o foi provado. Para o relator, al�m da empresa contratante, a loja de eletrodom�sticos tamb�m deve ser condenada, pois foi o gerente quem provocou a les�o � honra da trabalhadora. Assim alterou a condena��o e fixou indeniza��o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)