
Jardins restaurados de Burle Marx j� sofrem problemas como a invas�o de capivaras e ervas daninhas. Os canteiros do Museu de Arte da Pampulha (MAP), onde o piso original de vidro foi recuperado, e da Casa do Baile foram apresentados ontem pela Funda��o Municipal de Cultura (FMC) e integram as a��es para tentar elevar o conjunto a Patrim�nio Cultural da Humanidade. At� dezembro, os jardins da Casa Kubitschek, Pra�a Dalva Sim�o e Igreja de S�o Francisco de Assis retomar�o o tra�ado original de 1940, num investimento total de R$ 4 milh�es.
“Estamos pensando em cercar a �rea, mas � preciso tomar outras provid�ncias quanto � prolifera��o”, diz, preocupado, o arquiteto e paisagista respons�vel, Ricardo Lana. Segundo ele, a empresa que implantou o projeto far� a manuten��o por cinco anos. A restaura��o teve como principal objetivo a recupera��o das vistas do conjunto arquitet�nico projetado por Oscar Niemeyer. “A paisagem estava completamente comprometida. Do sal�o do museu, voltamos a ver a Casa do Baile e o Iate Clube”, afirma Ricardo. Com ilumina��o especial, o piso original de vidro na entrada do museu tamb�m foi recuperado.
Os jardins s�o um dos passos para a conquista do t�tulo de Patrim�nio Cultural da Humanidade dado pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco). Segundo o diretor de Patrim�nio Cultural da FMC, Carlos Henrique Bicalho, a revitaliza��o do pr�dio do MAP tamb�m est� nos planos. “Ele ainda est� em fase de projeto. Os recursos viriam em parte do Programa de Acelera��o do Crescimento das Cidades Hist�ricas (PAC)”, afirma Bicalho. Em setembro, o dossi� com a justificativa para o t�tulo ser� apresentado num worshop internacional que ocorrer� em Belo Horizonte.