
Somente nessa sexta-feira, um ano depois de uma liminar judicial garantir a atividade de ambulantes classificados como hippies e artes�os n�mades nas ruas, a Prefeitura de Belo Horizonte deu in�cio a levantamento do n�mero dos trabalhadores protegidos pela decis�o. A liminar abriu brecha para camel�s de todos os tipos atuarem livremente na capital, desrespeitando o C�digo de Posturas do Munic�pio. Segundo a promotora de Direitos Humanos, Cl�udia Amaral, houve excesso de cautela por parte do munic�pio e a fiscaliza��o � insuficiente.
Ele admitiu que ainda n�o h� crit�rios para definir quais ambulantes podem ser enquadrados como artes�os n�mades e explicou que haver� um estudo para isso. O relat�rio do levantamento nas ruas ser� conclu�do segunda-feira e entregue �s secretarias municipais de Fiscaliza��o e de Governo.
Uma representante dos artes�os da Pra�a Diogo de Vasconcelos, na Savassi, que se identificou apenas como Nina, reclama que somente agora, depois do caos instalado, segundo ela, a prefeitura come�ou a tomar a iniciativa para acabar com os camel�s infiltrados na atividade. “Est�o fazendo um levantamento quantitativo e n�o qualitativo do nosso trabalho”, disse Nina.
Embora amparados pela Justi�a, os artes�os s�o alvo de reclama��es. Segundo a Pol�cia Militar, na Pra�a Sete eles se envolvem em brigas e usam drogas. Comerciantes s�o contra sua perman�ncia nas cal�adas obstruindo a entrada de clientes na lojas. Outros lojistas reclamam da sujeira.