
O local vai facilitar o acesso de v�timas aos servi�os p�blicos de seguran�a, Justi�a, sa�de, assist�ncia social, acolhimento e orienta��o para trabalho. “� mais um passo decisivo para a quebra da impunidade dos crimes de viol�ncia contra as mulheres”, salientou a ministra.
O programa j� funciona em sete capitais e a inaugura��o da Casa da Mulher Brasileira em BH est� prevista para junho. O pr�dio funcionar� na Avenida do Contorno, 777, no Centro, perto da Pra�a da Esta��o. Ali, mulheres em situa��o de viol�ncia receber�o assist�ncia, atendimento psicol�gico e at� abrigamento. Registros de ocorr�ncia e audi�ncias tamb�m ocorrer�o neste local, evitando que a v�tima precise comparecer a diversos endere�os.
“A ideia da Casa � dar atendimento integral, quando essa mulher decidir denunciar. Primeiro ela vai � delegacia, depois tem que andar bastante para ir ao juizado, no outro dia volta � defensoria... Queremos oferecer tudo no mesmo espa�o”, explica a secret�ria nacional de Enfrentamento � Viol�ncia contra a Mulher, Aparecida Gon�alves. Segundo ela, para que a mulher v�tima de viol�ncia n�o dependa mais financeiramente do parceiro agressor, a Casa oferecer� qualifica��o profissional e possibilidades de inclus�o no mercado de trabalho.
�REA RURAL J� os �nibus para atendimento em �reas rurais custaram R$ 500 mil cada um e ainda ser�o mantidos por dois anos pelo governo federal. Um dos ve�culos, que tem salas para registro de ocorr�ncia e carrega 50 cadeiras para palestras em �reas externas, ficar� no Vale do Jequitinhonha.
Vig�simo estado em assassinatos de mulheres, Minas tem sete munic�pios entre os 100 com maior incid�ncia de mortes no pa�s, de acordo com o Mapa da Viol�ncia 2012: Patroc�nio, Coronel Fabriciano, Vespasiano, Nova Serrana, Betim, Esmeraldas e Paracatu. Segundo dados da Central de Atendimento � Mulher – Ligue 180 – Belo Horizonte registrou 3.544 liga��es no primeiro semestre deste ano. A cidade ocupa a 17ª posi��o em atendimentos.