(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Queda de ultraleve em Bom Despacho n�o ter� investiga��o federal

O acidente aconteceu no no in�cio da noite de s�bado e matou o empres�rio �lvaro Celso Nogueira D'Almeida, de 61 anos


18/11/2013 00:12 - atualizado 18/11/2013 07:42

Guilherme Paranaiba e Juliana Ferreira

 

Monomotor era pilotado por empresário: Anac e Cenipa afirmam que queda, por envolver ultraleve, não será apurada(foto: Experidião Porto/Divulgação)
Monomotor era pilotado por empres�rio: Anac e Cenipa afirmam que queda, por envolver ultraleve, n�o ser� apurada (foto: Experidi�o Porto/Divulga��o)
A Pol�cia Civil vai abrir inqu�rito para apurar se houve crime na queda do avi�o monomotor em Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, no in�cio da noite de s�bado. As causas do acidente, no entanto, n�o ser�o apuradas pela corpora��o, que diz n�o ter compet�ncia t�cnica para determinar o que ocorreu. O Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa) e a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) foram chamados para comparecer ao aeroporto da cidade, de onde o monomotor decolou e caiu a 30 metros de altura, mas disseram que n�o v�o entrar nas investiga��es, por se tratar de um ultraleve. O acidente apenas ser� inclu�do nas estat�sticas dos dois �rg�os. O empres�rio �lvaro Celso Nogueira D'Almeida, de 61 anos, que pilotava a aeronave modelo RV-6A, prefixo PU-MED, foi enterrado ontem em Divin�polis, Centro-Oeste.

Segundo o delegado de plant�o Alisson Henrique Marques Xavier, a principal ferramenta para a investiga��o ser� o laudo emitido pelo perito que compareceu ao local do acidente. Mas se o documento n�o levantar nenhuma hip�tese de crime, o inqu�rito dever� ser encerrado. De acordo com o perito Experidi�o Porto, que esteve no local, esse tipo de per�cia � mais complicada, porque fica dif�cil atestar problemas anteriores ao acidente. “� dif�cil saber qual dano foi causado pelo impacto da aeronave no ch�o e qual j� estava presente antes da queda”, diz ele.

Politraumatismo Dados preliminares da necropsia mostram que a causa da morte do empres�rio foi o politraumatismo, o que significa que ele morreu por conta das fraturas m�ltiplas depois que o monomotor bateu no solo. “Normalmente, esse tipo de per�cia pode auxiliar mais na esfera c�vel, para responsabilizar fabricantes caso seja encontrada uma falha mec�nica, por exemplo. Na esfera criminal acho dif�cil, j� que � um avi�o que n�o disp�e de recursos como caixa-preta”, diz o perito. O prazo para apresenta��o do laudo � de 10 dias, prorrog�veis.

�lvaro Celso era empres�rio do ramo de manuten��o de turbina de caminh�es e voltava sozinho de Bom Despacho, onde encontrou amigos no aeroclube da cidade, para Divin�polis. Segundo testemunhas, a hip�tese mais prov�vel � que o motor perdeu for�a quando o avi�o estava a cerca de 30 metros de altura, pouco tempo depois da decolagem. N�o houve explos�o no local.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)