Dos 61 casais que v�o festejar o casamento homoafetivo coletivo de Minas Gerais no pr�ximo dia 11, na sede da Defensoria P�blica do Estado, 13 s�o formados por homens e o restante por mulheres. Maior parte dos casais j� est� junto h� muitos anos e s� agora teve a oportunidade de celebrar a uni�o. Muitos deles, de acordo com a defensoria, n�o conhecia os direitos e al�m de oficializar o cas�rio, recebe orienta��o jur�dica para situa��es particulares. Esse � o perfil da turma que festejar� a convers�o de uni�o est�vel homoafetiva em casamento de forma administrativa na semana que vem.
Cerca de 600 convidados v�o participar do evento, �s 15h30, com direito a bolo e muita comemora��o. Os casamentos v�o acontecer na Rua Bernardo Guimar�es, 2640, no Bairro Santo Agostinho, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Em 2011, uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as rela��es entre pessoas do mesmo sexo �s uni�es est�veis entre homens e mulheres. Conforme a defensoria, na pr�tica, a uni�o homoafetiva foi reconhecida como um n�cleo familiar.
“O mutir�o � para o p�blico tomar conhecimento e para toda sociedade mineira refletir sobre o tema. Queremos contribuir para mostrar que todos, independente das escolhas ou de qualquer situa��o, tenham direitos garantidos”, afirma coordenadora da Defensoria de Fam�lia e Sucess�es da capital, Paula Regina Fonte Boa Pinto.
De acordo com a defensora, a procura de casais pelo durante o mutir�o foi grande. “Curiosamente a grande maioria � de casais juntos h� muitos anos. S�o pessoas que tem situa��o jur�dica que n�o est� regularizada. Os estado n�o conhece esse n�mero e as pessoas t�m direitos que n�o est�o sendo devidamente resguardados”, afirma Paula Regina.
Segundo Paula Regina , o Mato Grosso e Rio de Janeiro j� tiveram iniciativas parecidas, mas nada t�o grande quanto o casamento coletivo em Minas. Para ela, essa � uma chance de dar visibilidade aos direitos dos casais homoafetivos. “At� eles desconheciam que tinham alguns direitos, por isso demos orienta��es jur�dicas”, conclui a coordenadora.
A madrinha do mutir�o � a cantora Daniela Mercury, que participou de campanha na �poca em que estavam abertas as inscri��es para o casamento comunit�rio. Ela n�o cobrou para gravar o v�deo. Veja: