Uma cozinheira de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas Gerais, ser� indenizada por danos morais porque foi obrigada pelo patr�o a comparecer no bar onde trabalhava por tr�s domingos, � meia-noite, para receber o acerto rescis�rio. A ju�za Clarice Santos Castro considerou a situa��o humilhante porque o empregador amea�ou n�o fazer o pagamento, caso ela n�o cumprisse a condi��o. O empres�rio recorreu, mas na segunda inst�ncia foi condenado ao pagamento de R$ 3 mil.
Quando a cozinheira entrou com a��o de danos morais alegando que foi prejudicada pelo patr�o, com a imposi��o de hor�rio para receber, o empres�rio alegou que n�o viu qualquer mal na atitude, pois a cozinheira trabalhava no hor�rio noturno. A funcion�ria j� havia sa�do do emprego, mas precisou retornar tr�s vezes para retirar o dinheiro.
Uma testemunha confirmou que a cozinheira foi obrigada a ficar sentada no bar, aguardando a chegada da meia-noite nas tr�s vezes, para receber o que era de direito. Para a magistrada, a situa��o � vexat�ria. Assim, a ju�za fixou a indeniza��o de R$ 2 mil que foi corrigida para R$ 3 mil na segunda inst�ncia.