
Mesmo depois de duas mortes de jovens que ca�ram do Viaduto Jos� Alencar, durante as manifesta��es ocorridas durante a Copa das Confedera��es, no ano passado, pouco foi feito para dar mais prote��o ou impedir o acesso ao espa�o entre as estruturas que ligam as avenidas Ant�nio Carlos e Ant�nio Abrah�o Caram, no Bairro S�o Jos�, na Regi�o da Pampulha. O v�o tem pouco mais de tr�s metros de comprimento e separa as m�os de dire��o do viaduto. Como a declividade do terreno torna uma al�a quase dois metros mais baixa que a outra, manifestantes que se encontravam na pista de sentido Centro n�o viam o vazio entre o viaduto em que estavam e o de sentido contr�rio, o que provocou os acidentes.
Ao todo seis pessoas ca�ram do viaduto. O primeiro a morrer foi o jovem Luiz Felipe Aniceto de Almeida, de 22 anos. Ele despencou pelo v�o depois de um confronto entre policiais e manifestantes, em 22 de junho, dia da partida entre Jap�o e M�xico pela Copa das Confedera��es. Luiz chegou a ficar 19 dias internado, mas n�o resistiu aos ferimentos graves sofridos na cabe�a. Depois dele, em 26 de junho, data da partida entre Brasil e Uruguai, outro violento confronto entre policiais e manifestantes ocorreu no mesmo local. Dois jovens ca�ram do mesmo lugar.
Um deles, Douglas Henrique de Oliveira, de 21 anos, n�o resistiu aos ferimentos e morreu poucas horas depois. “A gente tem um sentimento de que n�o vale nada para os governos, pois, depois de perder uma pessoa que tanto amamos, percebemos que n�o se pensou em dar mais seguran�a para aquele viaduto, nem se puniu quem deu as ordens para a pol�cia atacar os manifestantes”, disse o irm�o de Luiz Felipe, o assistente de inform�tica Luciano Aniceto de Alemida soares, de 26.