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Estado de Minas

Armadilha permanece em v�o do viaduto Jos� Alencar, na Pampulha


postado em 03/05/2014 00:12 / atualizado em 03/05/2014 07:22

Grades instaladas nas cabeceiras não eliminam risco de acidente como os que vitimaram jovens (foto: Lwandro Couri)
Grades instaladas nas cabeceiras n�o eliminam risco de acidente como os que vitimaram jovens (foto: Lwandro Couri)

Mesmo depois de duas mortes de jovens que ca�ram do Viaduto Jos� Alencar, durante as manifesta��es ocorridas durante a Copa das Confedera��es, no ano passado, pouco foi feito para dar mais prote��o ou impedir o acesso ao espa�o entre as estruturas que ligam as avenidas Ant�nio Carlos e Ant�nio Abrah�o Caram, no Bairro S�o Jos�, na Regi�o da Pampulha. O v�o tem pouco mais de tr�s metros de comprimento e separa as m�os de dire��o do viaduto. Como a declividade do terreno torna uma al�a quase dois metros mais baixa que a outra, manifestantes que se encontravam na pista de sentido Centro n�o viam o vazio entre o viaduto em que estavam e o de sentido contr�rio, o que provocou os acidentes.

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras P�blicas (Setop) informou que uma grade foi instalada no local, h� 30 dias, a partir de estudo t�cnico. As conten��es t�m 1,30m de largura por 3,70m de altura, mas sua posi��o, uma de cada lado do canteiro central dos viadutos, n�o impediria acidentes como os que vitimaram os dois manifestantes no ano passado, j� que eles ca�ram ao saltar de uma pista para a outra e n�o a partir do canteiro central. Para a BHTrans nada precisaria ser feito. Por meio de nota, a empresa informou que o “viaduto em quest�o est� dentro de todas as normas de seguran�a em termos de infraestrutura”.

Ao todo seis pessoas ca�ram do viaduto. O primeiro a morrer foi o jovem Luiz Felipe Aniceto de Almeida, de 22 anos. Ele despencou pelo v�o depois de um confronto entre policiais e manifestantes, em 22 de junho, dia da partida entre Jap�o e M�xico pela Copa das Confedera��es. Luiz chegou a ficar 19 dias internado, mas n�o resistiu aos ferimentos graves sofridos na cabe�a. Depois dele, em 26 de junho, data da partida entre Brasil e Uruguai, outro violento confronto entre policiais e manifestantes ocorreu no mesmo local. Dois jovens ca�ram do mesmo lugar.

Um deles, Douglas Henrique de Oliveira, de 21 anos, n�o resistiu aos ferimentos e morreu poucas horas depois. “A gente tem um sentimento de que n�o vale nada para os governos, pois, depois de perder uma pessoa que tanto amamos, percebemos que n�o se pensou em dar mais seguran�a para aquele viaduto, nem se puniu quem deu as ordens para a pol�cia atacar os manifestantes”, disse o irm�o de Luiz Felipe, o assistente de inform�tica Luciano Aniceto de Alemida soares, de 26.


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