(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Laborat�rio � condenado a indenizar paciente que recebeu diagn�stico errado de c�ncer

A empresa de Belo Horizonte foi condenada a pagar R$ 20 mil por danos morais


postado em 14/05/2014 12:19

A Justi�a condenou um laborat�rio de Belo Horizonte a indenizar uma paciente que recebeu um diagn�stico errado, indicando que ela tinha um tumor maligno na p�lpebra. Posteriormente, a mulher refez o exame em outros dois laborat�rios, confirmando o equ�voco no primeiro resultado. A empresa foi condenada pelo juiz da 20ª Vara C�vel de Belo Horizonte, Renato Luiz Faraco, a pagar R$ 20 mil por danos morais.

Segundo o processo, em dezembro de 2010 a paciente retirou um cisto de uma das p�lpebras e encaminhou o material ao laborat�rio. Ao receber o resultado, ele se deparou com um diagn�stico de “carcinoma basocelular adenoide c�stico”, um tumor cancer�geno.

A paciente ficou transtornada e a informa��o abalou toda a sua fam�lia. Ela refez o exame no mesmo laborat�rio, mas o diagn�stico continuou o mesmo. A m�dica dela a encaminhou para outros dois laborat�rios para novas an�lises. A mulher foi surpreendida novamente, dessa vez com resultados positivos. De acordo com os novos exames, tratava-se de um tricofoliculoma, condi��o n�o considerada grave. A paciente ent�o entrou com a��o indenizat�ria contra o laborat�rio, pedindo repara��o por danos morais.

Outro lado

O laborat�rio negou que tivesse emitido diagn�stico de c�ncer e afirmou em sua defesa que o termo “carcinoma basocelular adenoide c�stico” � compat�vel com o quadro de tricofoliculoma, constatado posteriormente. Assim, pediu assim que a a��o fosse julgada improcedente.

Decis�o


O juiz Renato Luiz Faraco considerou que afirma��o sobre a exist�ncia de um tumor maligno � muito s�ria, trazendo implica��es as mais diversas para a vida pessoal da paciente, que n�o tem conhecimentos t�cnicos para diferenciar as doen�as. O magistrado ent�o condenou o laborat�rio Tafuri a pagar a indeniza��o, afirmando que houve falha no servi�o prestado. De acordo com o juiz, o valor se justifica “porque os servi�os ofertados pela r� s�o extremamente s�rios, devendo, portanto, ser prestados com acuidade e lisura, pois qualquer impropriedade pode acarretar consequ�ncias nefastas”. A decis�o � de primeira inst�ncia e ainda cabe recurso.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)