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Estado de Minas

Copa leva mineiros a aprovar experi�ncia de receber turistas

Mineiros que receberam turistas estrangeiros aprovam experi�ncia e se preparam para chegada de novos h�spedes


postado em 06/07/2014 11:41

Marcelo Augusto e a ucraniana Svitlana hospedaram 13 pessoas em casa(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Marcelo Augusto e a ucraniana Svitlana hospedaram 13 pessoas em casa (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Alguns optaram por dormir cedo e conhecer os pontos tur�sticos da cidade. Outros chegaram com g�s suficiente para virar madrugadas e curtir, ao m�ximo, a noite em Belo Horizonte. Levaram na bagagem boas hist�rias, doces mineiros e a vontade de voltar. Quem os recebeu teve que aprender a lidar com diferentes h�bitos, preparar bons caf�s da manh�, improvisar espa�o na sala de casa e at� mesmo ouvir, sem reclamar, o hit Lepo Lepo 24 horas por dia. � com saudade e com um desejo enorme de repetir a dose que os mineiros anfitri�es de turistas de fora do pa�s relatam suas experi�ncias de abrir a porta para os muitos desconhecidos, que de t�o fascinados com a cidade e com o povo de Minas, se tornaram h�spedes em potencial e eternamente bem-vindos.

Depois de passar uma boa temporada fora do Brasil, morando na Argentina, Estados Unidos e Inglaterra, o gerente de projetos Marcelo Augusto Costa, de 31 anos, quis retribuir toda a hospitalidade que teve mundo afora. E j� que n�o foram poucos os amigos que o acolheram, vieram para a sua casa em Belo Horizonte 13 estrangeiros, de v�rios cantos do mundo. Primeiro chegaram os colombianos. “Na Argentina, conheci muitas pessoas da Col�mbia. Ent�o, vieram para c� tr�s amigos colombianos e mais cinco que n�o conhecia. Oito, ao todo”, contabiliza.

Marcelo � casado com a ucraniana Svitlana Muzichenko, de 30. Assim, durante quatro dias, em seu apartamento de tr�s quartos em BH, 10 pessoas dormiram em sof� e em colch�es espalhados pela sala. “Para viver uma Copa do Mundo, os colombianos estavam dispostos a qualquer coisa”, disse Marcelo que fez de tudo para ser um bom anfitri�o. “Fui com eles ao Mineir�o, Savassi, Cidade Administrativa. Eles amaram tudo e, como estavam h� 16 anos sem ir a uma Copa do Mundo, choravam antes dos jogos, se emocionavam.”

Depois dos colombianos, Marcelo recebeu tr�s argentinos. “Esses queriam mais a noite. Acharam as mineiras bonitas e queriam curtir as boates da cidade. Amaram a m�sica Lepo Lepo, que colocavam aqui em casa 24 horas por dia. At� vestir a camisa da Argentina, tive que vestir.” Marcelo recebeu ainda um casal de peruanos, que mora em Miami. “Todos gostaram muito de BH, disseram ter sido muito bem tratados aqui e querem voltar”, diz.

Na rep�blica do professor universit�rio e estudante de doutorado Gustavo F�scolo de Moura Gomes, de 29. Um quarto e a sala do apartamento viraram hospedagem para turistas. Primeiro, vieram dois colombianos e um alem�o. Foi uma festa. Animados, segundo lembra Gustavo, eles interagiram e conheceram outros brasileiros que os levaram para boates e casas noturnas. “Como no Brasil n�o h� hor�rio determinado para alguns lugares encerrarem atendimento, eles aproveitaram.”

Depois dos colombianos, uma menina da Costa Rica se hospedou na rep�blica. “Ela saiu sozinha. Um dos meninos que mora aqui na rep�blica chegou a ir com ela ao est�dio.” Neste domingo, chega um alem�o. “Para todos eles, fizemos compras para caf� da manh�, deixando-os � vontade. Muitos n�o comiam e iam direto para a Fan Fest. O importante � que quem chega traz o esp�rito da alegria e da divers�o, mesmo com rivalidade entre os times”, diz, revelando que j� h� procura por um aluguel de quarto em setembro.

PESQUISA Mesmo alugando quartos em sua pr�pria casa, a arquiteta Karine Arimateia, de 40 anos, pesquisou cada h�spede que receberia. Em um site voltado para esse tipo de turismo domiciliar, Karine se cadastrou cinco meses antes da Copa do Mundo e recebeu muitas propostas. “Pesquisei cada um na internet. Mas o pr�prio site dava a seguran�a”, diz. Para a sua casa, foram um casal de colombianos, um ingl�s e um casal de su��os. “Foi como viajar por v�rios lugares sem sair do meu pa�s”, comenta Karine, atestando que todos os h�spedes eram muito educados e deixavam a casa sempre limpa. “Nunca tinha tido contato com su��os, ent�o, pesquisei tudo sobre a cultura deles. Assim, fui conhecendo um pouco de cada lugar, sem sair de casa”, brinca.


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