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Estado de Minas

Integrantes de grupo de exterm�nio negam crimes em julgamento

O ex-policial Rodney Balbino Leonardi, o 'Robocop', e Robert Balbino Leonardi, o 'Betinho', prestaram depoimento no 2� Tribunal do J�ri nesta ter�a-feira


postado em 22/07/2014 13:46 / atualizado em 22/07/2014 13:58

S�o julgados nesta ter�a-feira dois irm�os acusados de integrar um grupo de exterm�nio que matou 21 pessoas entre 2004 e 2009 em S�o Jos� da Lapa e Vespasiano, na Regi�o Metropolitana de Belo horizonte. O ex-policial Rodney Balbino Leonardi, o “Robocop”, e Robert Balbino Leonardi, o “Betinho”, prestaram depoimento no 2º Tribunal do J�ri. Os dois negaram envolvimento nas duas tentativas de homic�dio pelas quais s�o julgados hoje.

O j�ri de hoje � sobre os crimes ocorridos em agosto de 2009. Segundo o Minist�rio P�blico, os crimes envolvem gangues ligadas ao tr�fico de drogas nas cidades. Conforme o processo, as organiza��es criminosas se enfrentavam constantemente, numa disputa por pontos de venda de t�xicos.

Em depoimento, Rodney disse que � conhecido como Robocop por ter uma vida policial de intenso combate ao crime, digna do personagem de filme. Quando questionado sobre o medo que as pessoas t�m dele, disse que era temido por bandidos e n�o por colegas de farda.

O r�u negou envolvimento com tr�fico, dizendo que cinco opera��es policiais foram feitas na sua casa, sem que fosse apreendida qualquer quantidade de drogas. Disse que no dia do crime n�o estava armado, porque estava para se aposentar e havia deixado a arma no batalh�o onde era lotado.

Rodney afirmou no j�ri que era atirador de elite da PM, por isso n�o atiraria no p� ou na panturrilha das v�timas, conforme consta na den�ncia do Minist�rio P�blico. Ele ainda contou que estava em casa no dia das tentativas de homic�dio.

O irm�o dele, Robert, tamb�m negou a den�ncia do MP. Afirmou que estava tomando um caldo na casa da mulher, quando ocorreram os tiros contra as duas v�timas. Robert contou que um dos baleados h� havia sido preso por Rodney em outra oportunidade. O r�u aproveitou para se defender dizendo que nunca foi preso por tr�fico de drogas e que foi absolvido por outros crimes dos quais foi acusado.

Robert j� foi condenado a 20 anos de pris�o por um homic�dio e uma tentativa de homic�dio ocorridos em setembro de 2009, em S�o Jos� da Lapa. Em outro julgamento, quando foi acusado de um duplo homic�dio ocorrido em agosto de 2009, ele foi absolvido por falta de provas que assegurassem a sua participa��o no crime.

Manh� de julgamento

A sess�o do j�ri foi aberta pelo juiz Glauco Eduardo Soares �s 10h20. O Conselho de Senten�a � composto por quatro mulheres e tr�s homens, conforme sorteio feito em plen�rio. Os r�us s�o defendidos pelos advogados Ernani Couto, Marcos Couto e Agnaldo Aquino. O representante do Minist�rio P�blico � o Herman Lott. Os dois acusados est�o presos e foram requisitados para participar do julgamento, marcando presen�a no tribunal hoje.

Duas testemunhas foramo ouvidas na audi�ncia sendo uma de acusa��o e uma de defesa. A testemunha de acusa��o � uma das v�timas dos disparos, que pediu a sa�da dos r�us do sal�o do j�ri para depor. O homem confirmou que os irm�os s�o os autores dos disparos contra ele. Disse que os acusados tinham envolvimento com o tr�fico e deu detalhes sobre o dia do crime.

Segundo a depoente, Robert disparou v�rias vezes contra ele a caminho de uma festa. Os motivos dos tiros seriam desaven�as entre a testemunha e os irm�os Robert e Rodney. Houve troca de tiros entre os acusados e um dos alvos da tentativa de homic�dio, que estava armado porque trabalhava como vigia. O depoente admitiu ser usu�rio de drogas, mas disse que na noite do crime n�o estava drogado. Ele foi ouvido por mais de uma hora e meia.

A segunda testemunha falou em defesa do r�u Rodney e come�ou a ser ouvida �s 11h57. O homem apenas contou que um dos homens baleados estava "doid�o" no dia do crime.


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