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Estado de Minas

Interna��es no SUS por depress�o sobem 14,7%


postado em 17/08/2014 07:44

Os diagn�sticos de depress�o t�m aumentado nos �ltimos anos, segundo profissionais, impulsionado, possivelmente, por dois fatores: o ritmo de vida moderno tem gerando mais doentes e, por outro lado, n�mero maior de afetados procura ajuda. As secretarias de Estado e Municipal de Sa�de n�o sabem informar quantos s�o os pacientes diagnosticados com depress�o atendidos nas respectivas redes. M�dicos s�o un�nimes: quanto mais cedo se procura ajuda m�dica, maiores s�o as chances de cura.

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, de 2003 a 2013, houve aumento de 14,7% no n�mero de interna��es no Sistema P�blico de Sa�de (SUS) por depress�o no pa�s. A quantidade de pessoas que ocuparam os leitos hospitalares saltou de 53.700 para 61.604 em uma d�cada. A interna��o � indicada para pacientes em est�gio t�o avan�ado da doen�a que n�o conseguem se alimentar, sair da cama, aceitar medicamento ou t�m a vida em risco.

O cl�nico-geral Geraldo Carvalhaes, especializado em dores cr�nicas e em atendimento a pacientes com depress�o, concorda que a incid�ncia da doen�a � alta, mas alerta que, muitas vezes, � m� diagnosticada pelos m�dicos e interpretada de forma errada pela fam�lia do doente. Segundo ele, grande parte dos cl�nicos n�o faz diagn�stico da depress�o e n�o h� n�mero suficiente de psiquiatras no pa�s para atender a demanda. “Al�m de n�o haver forma��o adequada, a medicina hoje � corrida, com atendimentos de 10 a 15 minutos. Para se fazer um diagn�stico de depress�o, s�o necess�rias at� tr�s consultas de pelo menos uma hora”, diz.

Aten��o

Ouvir o paciente e verificar as altera��es hormonais permite concluir pela depress�o propriamente dita ou pela doen�a mascarada, de dif�cil detec��o. Carvalhaes explica que queixas som�ticas, como dores lombares e cr�nicas, podem estar relacionadas a quadros depressivos. E se o m�dico n�o estiver atento, pode indicar at� cirurgias desnecess�rias. Al�m de antidepressivos, antipsic�ticos e ansiol�ticos, entre os tratamentos oferecidos por ele est�o terapia, estimula��o magn�tica transcraniana (sem efeito colateral e com poucas contraindica��es, consiste em estimular o c�rebro com uma onda eletromagn�tica que vai liberar os neurotransmissores, a exemplo do efeito dos antidepressivos) e um soro � base de quetamina.

FIQUE ATENTO

Veja como identificar a depress�o e trat�-la

SINTOMAS

Ps�quicos: Comprometimento do racioc�nio, da mem�ria, vontade e iniciativa. Des�nimo
Comportamentais: nervosismo, cansa�o, tend�ncia � introspec��o, baixo desempenho no trabalho e incapacidade de sentir prazer
Biol�gicos: dores musculares e de cabe�a. Pode haver ganho de peso, les�es dermatol�gicas, tonteira, n�usea, dores no peito e ins�nia
Afetivos: Diminui��o do humor, tristeza, negativismo.
» COMO TRATAR
Tratamento medicamentoso: antidepressivos, antipsic�ticos e ansiol�ticos
Psicoterapia
Apoio de familiares e amigos
FONTE: Maur�cio Le�o – Presidente da Associa��o Mineira de Psiquiatria

Vencendo o preconceito

MITOS SOBRE DEPRESS�O

S� ocorre em quem � fr�gil ou n�o tem temperamento forte
Com o avan�ar da idade, depress�o � algo natural
A recupera��o s� depende de for�a de vontade
Toda tristeza � depress�o

VERDADES SOBRE A DOEN�A

Pessoa deprimida est� acometida por quadro psiqui�trico. N�o significa que ela n�o tenha for�a
A depress�o n�o deve ser vista como algo natural, � uma doen�a. N�o se pode afirmar que a preval�ncia � maior em idosos
Depress�o � doen�a e requer tratamento
A doen�a � uma condi��o ps�quica, apesar de ter a tristeza como base

FONTE: RODRIGO MENDES D’ANGELIS, PSIQUIATRA E PROFESSOR DA FUMEC


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