(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Rede varejista ter� que indenizar cliente agredida por seguran�a no Dia Internacional da Mulher

A empresa foi condenada a pagar indeniza��o de R$ 15 mil. A decis�o ainda cabe recurso


postado em 20/08/2014 15:55 / atualizado em 20/08/2014 17:41

Uma rede varejista ter� que pagar indeniza��o a uma cliente agredida dentro da loja em Belo Horizonte no Dia Internacional da Mulher. A v�tima alega que levou socos e chutes por um dos seguran�as que a acusou de roubo. Ela estava gr�vida de oito meses na �poca dos fatos. O juiz Jos� Maur�cio de Cantarino Villela, 29ª Vara C�vel, estipulou a indeniza��o em R$ 15 mil. A decis�o cabe recurso.

De acordo com o processo, a cliente K.M.S. afirmou que chegou na loja e perguntou a um seguran�a onde poderia encontrar um determinado produto. A mulher contou que o funcion�rio, nervoso, disse que n�o era sua fun��o informar onde estavam os materiais vendidos. Depois da resposta, K. seguiu no estabelecimento com um cesto na m�o e passou a ser seguida por ele.

A mulher conta nos autos que quando pegou um produto e o colocou em um cesto, foi acusada de roubo. Ao negar as acusa��es, o funcion�rio a segurou pelo cabelo e lhe acertou um soco, fazendo a v�tima cair sobre algumas prateleiras. Na briga, a cliente acabou acertando o cesto de compras no homem.

O funcion�rio, depois da confus�o, conforme o processo, foi para os fundos da loja. A v�tima alega que n�o recebeu nenhum amparo por parte da empresa.

A rede varejista contestou a vers�o e afirmou que n�o ocorreu agress�o f�sica intencional e que a gestante n�o foi acusada de furto. A loja relatou que a situa��o foi iniciada por K., que agrediu gratuitamente o seguran�a. Tamb�m afirmou que o seguran�a colocou os bra�os na frente, e no moviemento pode ter atingido a gestante. Mas que isso caracteriza os danos morais.

Ao analisar a a��o, o juiz se baseou no C�digo de Defesa do Consumidor, que estabelece que o prestador de servi�os deve responder por fatos e v�cios resultantes do empreendimento, independentemente de culpa. Tamb�m afirmou que todas as testemunhas foram un�nimes em dizer que a mulher foi agredida.

O magistrado destacou o despreparo dos funcion�rios. "Pequenos desencontros entre os empregados e clientes podem ser tolerados e vistos como normais, contudo, a situa��o f�tica, o grau de viol�ncia e, sem qualquer assist�ncia � autora, gr�vida de 8 meses, fogem completamente a qualquer padr�o de situa��o toler�vel", argumentou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)