
Ao apresentar o projeto do Move no semin�rio, Cesar disse que h� uma preocupa��o da administra��o municipal com a qualidade operacional das esta��es de transfer�ncia do Move. A inspira��o para o modelo de gest�o poder� vir do Rio de Janeiro, que acaba de inaugurar o segundo de quatro corredores previstos para o transporte r�pido por �nibus (BRT) da cidade: o Transcarioca. “Queremos um interc�mbio e ver como � feito no Rio. Queremos as ETs com alto n�vel de qualidade de opera��o”, disse Cesar.
De acordo com a Empresa de Transportes e Tr�nsito de Belo Horizonte, os quatro cons�rcios que exploram o transporte coletivo da capital j� assumiram a responsabilidade pela opera��o das bilheterias e das linhas de controle de acesso �s esta��es. Com a nova ger�ncia, o Setra-BH ficar� inteiramente respons�vel pela manuten��o das esta��es. “O sistema BRT/Move ainda est� em fase de implanta��o e, durante esse per�odo, a prefeitura est� assumindo a manuten��o das esta��es, bem como a conserva��o e limpeza, at� que toda a implanta��o do Move esteja conclu�da para a entrega definitiva da responsabilidade da manuten��o das esta��es para as empresas concession�rias”, completou a BHTrans, em nota.
Tr�s perguntas para Ramon Victor Cesar, presidente da BHTrans
1 Desde mar�o foram registrados tr�s casos de morte envolvendo o Move, um deles por atropelamento. O balan�o de seguran�a � satisfat�rio?
“Acho que sim. E para isso, nos primeiros dias, quando tudo era novidade, colocamos uma equipe de monitores alertando as pessoas para aspectos de seguran�a. Essa turma j� foi desmobilizada. Mas ainda h� uma equipe de Posso Ajudar que acabou incorporando tamb�m a obriga��o de dar dicas �s pessoas sobre seguran�a. Passou a fazer parte das atribui��es. A cidade e as pessoas tiveram uma conviv�ncia muito amig�vel com o Move.”
2 A libera��o dos t�xis na Ant�nio Carlos, prometida para o fim do ano, n�o vai contra a l�gica de agilidade do Move?
“Temos o compromisso de estudar com os taxistas, a partir de uma tecnologia de controle, a circula��o de t�xis desde que seja um esquema ponto a ponto. Ou seja, o t�xi teria, obrigatoriamente, de entrar no in�cio da faixa exclusiva e s� sair no final, na altura da Avenida Vilarinho. Significa dizer que o destino final ser� o Aeroporto de Confins ou a Cidade Administrativa. Essa � a premissa do nosso entendimento com os taxistas, mas tamb�m depende, e eles sabem disso, da conclus�o da licita��o de radares. A BHTrans precisa ter um controle de entrada e sa�da.”
3 Todos os �nibus do Move t�m espa�o para duas bicicletas. O que � preciso para que haja integra��o entre os dois meios de transporte?
“Vamos esperar amadurecer mais. Vamos experimentar mais, para dar um passo com seguran�a. Hoje, temos hor�rios restritos para bicicletas, mas queremos avan�ar.”