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Estado de Minas

Comit� da Bacia do S�o Francisco sugere rod�zio de �gua para evitar seca

Contra seca hist�rica do rio, que pela primeira vez atingiu a nascente da Serra da Canastra, tamb�m foi pedida a redu��o da vaz�o de Tr�s Marias


postado em 27/09/2014 06:00 / atualizado em 27/09/2014 07:16

A seca no Rio S�o Francisco, a pior desde 1971, que pela primeira vez na hist�ria atingiu a simb�lica nascente da Serra da Canastra, vai exigir provid�ncias emergenciais para evitar que falte �gua para consumo humano e para matar a sede de animais no campo. “Precisamos de medidas dr�sticas, e cada um de n�s ter� de perder um peda�o para todos ganharem. Se a chuva vier, as restri��es ser�o retiradas”, alertou Wagner Soares Costa, vice-presidente do Comit� da Bacia Hidrogr�fica do Rio S�o Francisco (CBHSF), que convocou para essa sexta-feira reuni�o extraordin�ria em BH para discutir a crise no Velho Chico, cujo volume caiu de 450 metros c�bicos por segundo para 250m3/s. Hoje, representantes do comit� far�o vistoria no Parque Nacional da Serra da Canastra.

Mas medidas sugeridas para enfrentar a estiagem podem provocar resist�ncia, j� que interfeririam em setores como a ind�stria e o agroneg�cio e reduziriam a vaz�o da represa de Tr�s Marias, o que afetaria cidades rio abaixo. Durante o per�odo cr�tico de seca, grandes consumidores, que respondem por 90% do consumo de �gua (70% do agroneg�cio e 20% das ind�strias) podem ser obrigados a aderir a uma esp�cie de racionamento, com pedido � Ag�ncia Nacional das �guas (ANA) e ao Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) para que revisem as outorgas concedidas na Bacia do S�o Francisco. A presidente do instituto, Mar�lia Carvalho de Melo, informou ontem que est� sendo estudada com autoridades federais a racionaliza��o da concess�o dessas outorgas no per�odo cr�tico.

A previs�o � de que em 15 dias esteja conclu�do levantamento do consumo de atividades que usam volume acima de 1m3 de �gua por segundo. Medidas de restri��o do uso de �gua ainda n�o est�o definidas em detalhes, mas podem variar entre a capta��o em turnos diferentes ou dias alternados, com n�vel de redu��o de 10% a 20%.

Outra proposta apresentada por integrantes da C�mara Consultiva Regional do Alto S�o Francisco, que representa o bra�o mineiro no comit�, foi a redu��o da vaz�o de �gua da represa de Tr�s Marias, dos atuais 160m3/s para 140m3/s em outubro e 120m3/s em novembro. A medida teria o objetivo de prevenir uma redu��o ainda maior do volume �til da represa, que est� sendo alimentada por apenas 32m3/s. Em outras palavras, a barragem recebe menos de um quinto da �gua do que libera para os munic�pios abaixo da represa.

Rio acima, o comit� prop�e um levantamento dos munic�pios que tiveram nascentes e c�rregos secos, para que seja decretado estado de emerg�ncia, al�m dos 160 que j� decretaram calamidade em fun��o da seca. Com isso, ser�o tomadas medidas paliativas a partir do protocolo da Defesa Civil, como contrata��o de caminh�es-pipa e perfura��o de po�os artesianos.

Refresco breve Um chuvisco no fim da tarde de ontem em bairros das regi�es Centro-Sul, Pampulha e Noroeste amenizou o calor na capital, depois de quase dois meses sem chuva. A instabilidade foi causada por uma frente fria que vem do Sul do pa�s e provoca o aumento da nebulosidade no estado. No Tri�ngulo Mineiro, foram registradas pancadas r�pidas de chuva em cidades como Uberaba, Uberl�ndia, Ituiutaba e Araguari. De acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis, do Instituto Climatempo, o fim de semana deve ser de tempo seco em BH.


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