
Segundo o capit�o Ivan Santos Pereira Neto, da 3ª Companhia do Corpo de Bombeiros em Pouso Alegre, a corpora��o foi acionada por volta das 6h para comparecer ao local, que fica no Bairro Jardim Para�so. A explos�o atingiu um pr�dio onde funcionava uma estufa para secar medicamentos. Chegando ao local, brigadistas da f�brica j� tentavam apagar o inc�ndio e socorriam as v�timas.
Com o impacto da explos�o, as paredes e o teto do im�vel foram danificados. Os 16 bombeiros se dividiram em duas equipes, sendo uma para combate ao inc�ndio e a outra para resgatar os feridos. Eles socorreram duas v�timas em estado grave. Conforme o capit�o Ivan, Carlos Israel dos Santos Souza, de 23 anos, teve 100% do corpo queimado em segundo grau. Ele estava sob os escombros quando foi resgatado. Jalber Mendes das Chagas, de 40 anos, sofreu ferimentos na cabe�a.
“Foi feito o combate ao inc�ndio. Depois, o pr�dio foi totalmente isolado para que fossem evitados novos problemas. A empresa vai averiguar a situa��o do im�vel atrav�s de um profissional de engenharia”, explica o militar. Ainda de acordo com o capit�o, a unidade da Cimed em Pouso Alegre est� regular. Ela possui projeto de preven��o de inc�ndios aprovado pelos Bombeiros, brigada de urg�ncia e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). As causas da explos�o ser�o investigadas pela Pol�cia Civil.
Outras 24 pessoas tamb�m foram levadas para o Hospital Samuel Lib�nio, com queimaduras, ferimentos leves e intoxica��o pela fuma�a. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, as v�timas graves est�o na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e as demais no pronto-socorro, em observa��o. Uma equipe de 200 funcion�rios, entre m�dicos, enfermeiros e profissionais de outros setores, foram deslocados para o atendimento.

Segundo a assessoria de imprensa da Cimed, que tem sede em S�o Paulo, uma equipe da empresa j� est� no local averiguando as causas do acidente e aguarda laudos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. A Cimed confirma que a explos�o atingiu a estufa de secagem de comprimidos do pr�dio, que fica em uma �rea afastada das demais instala��es.Apesar dos danos em uma das paredes e nos equipamentos, a empresa afirma que, a princ�pio, a estrutura do edif�cio, que tem dois andares, n�o foi abalada. Havia 150 pessoas no local no momento do acidente.
A atividades na empresa foram suspensas pela manh� e devem ser�o retomadas nesta tarde. O pr�dio danificado pela explos�o continuar� fechado. Ainda segundo a farmac�utica, 17 v�timas foram levadas ao hospital pela equipe da empresa. A companhia informou que est� prestando apoio �s v�timas e �s fam�lias, que s�o acompanhadas por m�dicos e assistentes sociais.