Mercado Central usa �gua da chuva para ajudar na economia

Com o estado na imin�ncia de um racionamento de �gua, o Mercado Central de Belo Horizonte se mostra na contram�o do desperd�cio e j� conta com iniciativas para economia dos recursos h�dricos em suas atividades di�rias.

As mudan�as come�aram em 2005, ap�s uma reforma nos pisos do estabelecimento em que foram feitas mudan�as no sistema de canaliza��o. De acordo com o diretor-superintendente do Mercado, Luiz Carlos Braga, foi instalada uma rede pluvial. A �gua da chuva que cai no telhado vai para duas caixas com capacidade para 23 mil litros. � noite, ela � bombeada para a parte de baixo e usada na lavagem dos pisos. Segundo ele, a economia na conta de �gua foi de 36%.

H� quatro anos, a administra��o do Mercado Central adquiriu duas m�quinas para a lavagem do piso, que usam uma quantidade menor de �gua. Os equipamentos ajudam tamb�m na situa��o de estiagem. Os funcion�rios chegavam a gastar at� 5 mil litros de �gua para a limpeza dos pisos. Atualmente, as m�quinas usam entre 600 e 800 litros de �gua em at� tr�s dias de lavagem.

Outra medida que reduziu o consumo de �gua foi a instala��o de hidr�metros individuais, como explica o engenheiro civil do Mercado, Alberto de Souza Zerlotini. “Colocamos hidr�metros individuais nas lojas e cada uma paga sua conta. Isso faz com que o lojista seja mais cuidadoso, ele paga o que consume realmente”, detalha.

Al�m da limpeza, a �gua da chuva tamb�m ser� usada nos banheiros do Mercado Central. Segundo Zerlotini, ser�o separadas duas colunas de �gua, uma da Copasa para os lavat�rios e chuveiros e outra destinada aos vasos sanit�rios e mict�rios, onde ser� usada �gua da chuva.

Ainda segundo o engenheiro, o Mercado Central pretende tomar outras medidas voltadas para a economia de energia el�trica, como a troca das lumin�rias comuns por l�mpadas de led e implanta��o de c�lulas para transformar a luz solar em energia.