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Estado de Minas 'A CULPA N�O � DO MEU BANHO'

Campanha pede medidas de redu��o do consumo de �gua para o setor econ�mico

Movimento lan�ado neste s�bado em BH pede que o estado tome provid�ncias para diminuir o consumo de �gua agr�cola e industrial


postado em 07/02/2015 10:59

A estiagem � um problema de todos, mas revert�-la � responsabilidade de quem? Motivados pelos alertas em rela��o ao baixo n�vel dos reservat�rios que abastecem o estado, integrantes do projeto Manuelz�o e de organiza��es n�o-governamentais (ONGs) lan�aram neste s�bado, em Belo Horizonte, o movimento "A culpa n�o � do meu banho".

A campanha exige que o governo do estado tome provid�ncias tamb�m em rela��o ao setor econ�mico para garantir a redu��o do consumo de �gua. A popula��o foi conclamada h� pouco mais de 15 dias a economizar 30%, sob pena de entrar num racionamento severo nos pr�ximos tr�s meses, caso a situa��o dos reservat�rios n�o mude. A mobiliza��o, que come�ou nas redes sociais, cobra a mesma postura para ind�strias e mineradoras.

"O abastecimento humano, incluindo o com�rcio, � respons�vel por, no m�ximo, 20% do consumo. Os outros 80% ou mais s�o da �rea econ�mica, que recebe outorga para usar a �gua", afirma o idealizador do movimento, o ambientalista e coordenador do Manuelz�o, Apolo Heringer. Ele critica ainda o pre�o pago pela outorga: entre R$ 0,01 e R$ 0,02 por cada 1 mil litros. "Assim, as empresas n�o t�m est�mulo para investir em tecnologia para economizar �gua, porque a t�m � vontade"

Por meio de nota, a Copasa informou que nos munic�pios atendidos por ela em Minas Gerais, o volume de �gua (da estatal) consumido pelas ind�strias equivale a 3% e que a companhia n�o tem instrumento legal para obrigar o setor a adotar, por exemplo, o sistema de reuso da �gua. "Cabe a todos, poder p�blico, cidad�os, com�rcio e ind�strias, se conscientizar da real necessidade de adotar medidas que visem a redu��o do consumo e atingir a meta de economizar 30%. Apolo rebate: "O governo do estado tem o direito sim de rever as outorgas. N�o aceitamos pagar mais, porque as mineradoras n�o pagam nada".

O lan�amento da campanha, que havia sido marcado para ocorrer na Casa Fiat de Cultura, est� sendo feito na sede do Crea (Avenida �lvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho).


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