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Estado de Minas

Grande BH j� teria atingido n�veis cr�ticos de escassez de �gua

Avalia��o se baseia em crit�rios propostos para decreta��o de estado de escassez h�drica apresentada em reuni�o do Conselho Estadual de Recursos H�dricos


postado em 14/02/2015 06:00 / atualizado em 14/02/2015 07:44

Vagem das Flores, que compõe o Sistema Paraopeba, acumula 30,4% de seu volume total, muito próximo do limite de escassez em discussão(foto: Beto Magalhães/EM/D.A.Press)
Vagem das Flores, que comp�e o Sistema Paraopeba, acumula 30,4% de seu volume total, muito pr�ximo do limite de escassez em discuss�o (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A.Press)


Minas Gerais, estado conhecido pela abund�ncia de cursos d’�gua, aproxima-se de forma preocupante de um limite considerado impensado tempos atr�s. Especialmente na Grande Belo Horizonte, o nome do fantasma � crise h�drica. Em tempos de emerg�ncia, estabelecer par�metros de escassez � fundamental para determinar se e quando haver� racionamento, multas e outras medidas de conting�ncia frente ao ver�o mais seco da �ltima d�cada. Proposta para estabelecer crit�rios para lidar com o desafio foi apresentada �ltima quinta, na reuni�o do Conselho Estadual de Recursos H�dricos. E, segundo dados divulgados pelo Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) e pela Copasa, o sistema que abastece a capital e regi�o metropolitana est� no limiar do colapso.

O documento prev� que seja declarada situa��o de escassez quando a vaz�o m�dia dos rios que abastecem os reservat�rios for igual ou inferior � chamada Q7,10 – menor volume que ocorre em um curso d’�gua uma vez a cada 10 anos, por sete dias consecutivos. Outro crit�rio que definiria a situa��o cr�tica � quando o volume �til das represas estiver com capacidade abaixo de 30%.

Consideradas as medi��es dos �ltimos 30 dias (veja gr�fico), a situa��o � alarmante. De acordo com dados do Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam), a Q7, 10 da Bacia do Rio das Velhas � 28,47 metros c�bicos por segundo (m3/s). Segundo dados da Copasa de 13 a 24 de janeiro, por 12 dias, portanto, os n�veis ficaram abaixo do patamar considerado cr�tico. No dia 25 houve recupera��o, seguida de redu��o dos n�veis no per�odo de 10 dias, de 26 de janeiro a quatro de fevereiro. De 5 a 10 de fevereiro, a vaz�o voltou a subir, mas j� na �ltima quinta-feira caiu novamente. Considerados os crit�rios propostos pelo Igam, durante um m�s, em apenas oito dias a vaz�o do Velhas ficou acima do limite de escassez.

A �gua que abastece a capital vem predominantemente do Rio das Velhas (cerca de 60%) e do sistema Paraobepa, que somados s�o respons�veis por 88,5% do abastecimento da regi�o, com 11,5% vindo de mananciais menores. O volume dos tr�s reservat�rios do Paraopeba tamb�m est� pr�ximo do limite, com 30,7% de acumula��o. O sistema � composto por tr�s reservat�rios: Rio Manso (com 44,3% do n�vel), Serra Azul (com 7,7%) e Vargem das Flores (com 30,4%). O Serra Azul, em situa��o mais cr�tica, j� poderia ser inclu�do no estado de restri��o.

Durante a reuni�o para debater os crit�rios do estado de escassez, na �ltima quinta-feira, houve pedido de vistas � proposta de delibera��o. Os conselheiros analisar�o o texto e podem propor altera��es � minuta inicial no prazo de 10 dias �teis. Os par�metros dever�o ser votados na primeira quinzena de mar�o e poder�o integrar texto de lei.


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