O levantamento feito pela Funda��o S.O.S Mata Atl�ntica em tr�s rios de Minas Gerais n�o apresentou resultado satisfat�rio. A an�lise da qualidade da �gua foi feita no Rio Jequitinhonha, em Almenara, na regi�o de mesmo nome, no Rio Mutum, na cidade hom�nima, na Regi�o do Rio Doce, e no C�rrego S�o Jos�, em Bicas, na Regi�o da Zona da Mata. A avalia��o mais alta dos tr�s mananciais foi regular. O estudo foi feito em 111 rios, c�rregos e lagos de 5 estados brasileiros e o Distrito Federal, entre mar�o de 2014 e fevereiro de 2015.
Em Minas Gerais, apenas os tr�s rios foram analisados no levantamento. O Rio Mutum e o C�rrego S�o Jos� tiveram pontua��o entre 21 a 26 pontos, ou seja, a �gua foi considerada ruim. J� o rio Jequitinhonha, ficou entre 27 a 35 pontos, resultado regular.
Os resultados seguem a tend�ncia nacional. Conforme o levantamento, dos 186 pontos medidos, 61,8% apresentaram qualidade da �gua regular, 65, ou 21,6%, foram classificados como ruins e 5, ou 1,7%, apresentaram situa��o p�ssima. Dos mananciais pesquisados apenas 45, ou 15%, apresentaram boa qualidade da �gua. Vale ressaltar que eles est�o localizados em �reas protegidas e que contam com matas ciliares preservadas. Nenhum local analisado foi avaliado como �timo.
Para Malu Ribeiro, coordenadora da rede das �guas S.O.S Mata Atl�ntica, o mau resultado de Minas e dos outros estados � consequ�ncia de uma s�rie de empecilhos. “Todos tem a mesma trag�dia em comum. Primeiro lugar � a falta de recurso e falta de tratamento de esgoto. Os mananciais recebem pouqu�ssimo esgoto tratado. Em segundo lugar, o desmatamento e a perda de mata ciliar no entorno dos rios e mananciais. Essa mata que faria, no per�odo de chuva, a barragem de res�duos e poluentes”, comentou em entrevista na tarde desta quarta-feira.