O in�cio da semana que vem ser� decisivo para a Faculdade de Filosofia e Ci�ncias Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) porque, na segunda-feira, membros da Congrega��o da Fafich v�o discutir, em reuni�o, as medidas que devem ser tomadas com rela��o �s den�ncias de tr�fico e uso de drogas apresentadas pelo Jornal Estado de Minas e TV Alterosa.
Com 74 membros, a congrega��o � composta por representantes dos servidores t�cnico-administrativos, corpo docente, Ciclo Introdut�rio em Ci�ncias Humanas, colegiados dos cursos de gradua��o em ci�ncias sociais, em comunica��o social, em antropologia, em ci�ncias socioambientais, em filosofia, em gest�o p�blica, em hist�ria e em psicologia; departamentos de Antropologia e Arqueologia, de Ci�ncia Pol�tica, de Comunica��o Social, de Filosofia, de Hist�ria, de Psicologia e de Sociologia; diretoria, programas de p�s-gradua��o em antropologia, em ci�ncia pol�tica, em filosofia, em hist�ria, em psicologia, em sociologia e em comunica��o social e do corpo discente.
As reportagens mostraram o com�rcio de maconha, coca�na e LSD no Diret�rio Acad�mico de faculdade no c�mpus da Pampulha. Enquanto estudantes t�m aulas em salas pr�ximas, traficantes agem livremente principalmente durante as festas, que acontecem toda quinta-feira. Os vendedores de entorpecentes e outras pessoas estranhas ao meio acad�mico s�o presen�a constante na escola, que sofre comum a onda de viol�ncia. Al�m do tr�fico, professores, alunos e funcion�rios denunciam o roubo de equipamentos e o ass�dio sexual a mulheres at� no banheiro. Desde outubro, foram roubados pelo menos 30 computadores. Com tudo isso, professores do Departamento de Hist�ria suspenderam as aulas.
A comunidade acad�mica agora discute a implanta��o de medidas de seguran�a, como catracas de identifica��o, c�meras e cogita acionar a Pol�cia Federal. A corpora��o informou que tem trabalhado, junto com a Reitoria da UFMG, para buscar uma a��o integrada para preven��o e repress�o do tr�fico.
A gest�o Avante!, respons�vel pela administra��o do DA da Fafich at� o fim de 2015, sustentou, por meio de nota, que a venda de drogas na universidade � algo "antigo" e avaliou que � "surpreendente que a pauta de seguran�a seja colocada somente ap�s a presen�a desses jovens negros e da periferia no campus". O DA considera a guarda universit�ria mal formada e "dirigida a proteger o patrim�nio ao inv�s das pessoas". Avalia, tamb�m, que o espa�o alvo dos flagrantes de tr�fico de drogas � de todos e afirma elaborar diversas iniciativas que buscam a inclus�o das pessoas para resolver esse problema.
"A UFMG como espa�o p�blico deve manter as portas abertas � toda comunidade e estar integrada � cidade. Deve promover a��es de ocupa��o com inclus�o, garantir estruturas materiais para o uso desses espa�os e a forma��o de uma seguran�a universit�ria humanizada que seja dirigida �s pessoas. Um debate comprometido que envolva todos � o primeiro passo a ser dado agora", diz o comunicado.