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Estado de Minas MAIS VOOS, MAIS MEDO

Quedas seguidas de aeronaves em MG chamam aten��o para aumento do tr�fego a�reo

Em 9 dias, dois acidentes fatais aconteceram, somando seis mortes


postado em 18/06/2015 06:00 / atualizado em 18/06/2015 07:53

Helicóptero cai em área de mata em Ouro Preto: frota mineira cresceu mais de 100% desde 2007(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Helic�ptero cai em �rea de mata em Ouro Preto: frota mineira cresceu mais de 100% desde 2007 (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)

O segundo desastre a�reo em Minas Gerais em um intervalo de nove dias, somando seis mortes, chama a aten��o para o crescimento do tr�fego a�reo no Brasil e especialmente em territ�rio mineiro, onde o n�mero de helic�pteros mais que dobrou nos �ltimos oito anos. Somando todos os tipos de aeronaves, o estado fica atr�s apenas de S�o Paulo em frota a�rea, fechando 2014 com 1.832 modelos registrados. Paralelamente a esse crescimento, de 2010 a 2014, 23 pessoas morreram vitimadas por trag�dias aeron�uticas em Minas. Com o movimento cada vez mais frequente nos c�us, especialistas da �rea cobram mais investimentos em treinamento de pilotos e na infraestrutura geral de apoio � avia��o, como manuten��o, engenharia e opera��o. Al�m disso, a associa��o de pilotos pede regulamenta��o da jornada de trabalho para a �rea comercial, pois o cansa�o tamb�m favorece os problemas.

No fim da tarde de ter�a-feira, o helic�ptero Jet Ranger 206-B prefixo PT-YDY caiu na Mata do Palmito, em Santa Rita de Ouro Preto, distrito de Ouro Preto, na Regi�o Central do estado. Morreram os tr�s ocupantes: o piloto Felipe Piroli, de 24 anos, al�m do empres�rio Roberto Queiroz, de 63, dono de uma corretora com atua��o em Minas e no Rio de Janeiro, e de seu filho, Bruno Queiroz, de 23.

A aeronave saiu de Maca�, no Rio de Janeiro, onde a empresa Lotear Empreendimentos Imobili�rios, dona do aparelho, tem escrit�rio. Houve uma parada para abastecimento em Ub�, na Zona da Mata. A sa�da rumo ao hangar da empresa HeliBH, em Nova Lima, na Grande BH – destino final do voo –, foi �s 16h, mas antes de chegar a aeronave desapareceu.

A investiga��o ser� conduzida pelo Terceiro Servi�o Regional de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Seripa III), ligado ao Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa). Embora as autoridades considerem ser prematuro falar sobre causas, um dos fatores que surgiram para tentar explicar a trag�dia � o mau tempo da regi�o no momento da passagem do helic�ptero. Um nevoeiro intenso relatado por testemunhas pode ter bloqueado a visibilidade e facilitado uma colis�o contra alguma montanha, antes da queda na mata. Ser� considerado tamb�m relato de testemunhas que parecem indicar a tentativa do piloto de fazer uma manobra de retorno, o que poderia apontar a prepara��o para um pouso de emerg�ncia.


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