
Integrantes de uma quadrilha de pichadores presos em uma opera��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) v�o continuar sendo monitorados. Em maio, 19 pessoas do grupo Pichadores de Elite acabaram detidos. Tr�s deles passaram a usar tornozeleiras eletr�nicas. Eles entraram com pedido no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) para retirar o aparelho, mas sem sucesso.
Na decis�o, os magistrados afirmaram que “os preju�zos decorrentes dos atos de picha��o s�o graves e h� a necessidade do monitoramento para evitar a reitera��o dos crimes”.
As investiga��es contra a quadrilha tiveram in�cio em novembro de 2014, dias depois de a Biblioteca P�blica Luiz de Bessa, na Pra�a da Liberdade, em Belo Horizonte, ter aparecido pichada. Na ocasi�o, v�ndalos tamb�m sujaram as esculturas dos escritores Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e H�lio Pelegrino, pintadas com tinta branca.
Segundo o MP, o grupo atua desde 1992, mas intensificou as picha��es em 2010. Os integrantes da quadrilha est�o ligados a torcidas organizadas e estavam em constante disputa de poder com integrantes de gangues rivais.
A opera��o para prender a quadrilha aconteceu em maio deste ano. Na ocasi�o, 19 pessoas foram detidas. Atualmente, 17 est�o sendo monitorados por tornozeleiras eletr�nicas e n�o podem deixar as suas casas entre 22h e 6h. Os outros dois, entre eles o l�der do grupo, permanecem presos na penitenci�ria de S�o Joaquim de Bicas, na Grande BH.