A situa��o do descarte de lixo no pa�s preocupa e deixa em alerta a situa��o da gest�o de res�duos s�lidos no pa�s. Em Minas Gerais, a elimina��o dos lix�es segue como grande desafio. Estudo da Associa��o Brasileira de Empresas de Limpeza P�blica e Res�duos Especiais (Abrelpe) mostra que, apesar de o n�mero do descarte em aterros sanit�rios ter aumentado no estado, o volume de descartes em lix�es n�o diminuiu e o n�vel de res�duos em locais inadequados tamb�m n�o.
Segundo o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, embora tenha havido uma melhora em termos de aterros, a situa��o piorou, pois mais lixo foi jogado em locais inapropriados. Em Minas, entretanto, a situa��o � um pouco melhor do que a m�dia nacional, mas, ainda assim, a situa��o preocupa. Carlos Filho explica que o desafio no estado n�o seria dif�cil de se cumprir, pois o �ndice de gera��o per capita de res�duos n�o � elevado. “Se as a��es adequadas forem cumpridas, o problema pode ser resolvido a curto prazo. � preciso a conjuga��o de esfor�os entre estado e munic�pios para que a Lei 12.305/2010 saia do papel”, disse.
Os problemas causados pelo descarte inadequado de lixo trazem danos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente e aumentam os gastos desperdi�ados que poderiam ser utilizados no tratamento adequados do lixo.
Segundo o gerente de Res�duos S�lidos da Funda��o Estadual de Meio Ambiente (Feam), Francisco Pinto da Fonseca, as principais doen�as decorrentes dos lix�es atingem principalmente crian�as, idosos e gr�vidas.
“O problema est� tanto na administra��o municipal que deixa a quest�o dos res�duos em segundo plano, quanto na falta de educa��o ambiental das pessoas. N�o basta apenas a coleta do lixo nas ruas, � preciso a conscientiza��o do tratamento e destina��o adequados”, defende o especialista.