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Estado de Minas

Suspeito pelo crime que chocou Extrema � investigado por corrup��o no interior de S�o Paulo

Jos� Roberto dos Santos Freire foi diretor do N�cleo Avareense de Diversidade Sexual, da Prefeitura de Avar�, e foi exonerado em 2012 devido � acusa��o de integrar um esquema que produzia notas fiscais duplicadas


postado em 05/11/2015 16:25 / atualizado em 05/11/2015 16:51

José Roberto dos Santos Freire (à esq.) teria um caso com Luccas Gamero, namorado de Larissa(foto: Reprodução de internet/Facebook)
Jos� Roberto dos Santos Freire (� esq.) teria um caso com Luccas Gamero, namorado de Larissa (foto: Reprodu��o de internet/Facebook)

O comerciante Jos� Roberto dos Santos Freire, preso como suspeito pelo assassinato da universit�ria Larissa Gon�alves de Souza, em Extrema, no Sul de Minas, j� esteve envolvido em um esquema de corrup��o na Prefeitura de Avar�, interior de S�o Paulo.

Ele foi diretor do N�cleo Avareense de Diversidade Sexual (Nadsex) e, em 2012, um esc�ndalo veio � tona, revelando um suposto esquema em que os eventos realizados pelo N�cleo eram usados como forma de faturar quantias extras por meio da emiss�o de notas fiscais duplicadas. Jos� Roberto foi exonerado do cargo e o caso passou a ser investigado. O delegado Rubens C�sar Garcia Jorge, de Avar�, confirmou o envolvimento dele no esquema.

Ainda em 2012, outro suspeito de envolvimento no esquema, Alfredo Alderighi Massetti J�nior, morreu misteriosamente no que foi considerado por parentes uma "queima de arquivo". O caso � investigado pela pol�cia de S�o Paulo. Alfredo teria sido namorado de Jos� Roberto.

EXTREMA O crime em Extrema, no Sul de Minas, na divisa com S�o Paulo, comoveu a cidade. O esclarecimento do assassinato da universit�ria Larissa Gon�alves de Souza, de 21 anos, que havia desaparecido em 23 de outubro, espalhou indigna��o entre os mais de 33 mil habitantes do munic�pio, a 484 quil�metros de Belo Horizonte. Segundo a pol�cia, a morte foi consequ�ncia da descoberta do relacionamento entre o namorado dela, o modelo Luccas Rodrigo Gamero, de 22 anos, e o patr�o dele, o comerciante Jos� Roberto dos Santos Freire, de 35. A informa��o � do delegado Valdemar L�dio, que investiga o caso. Luccas nega envolvimento, mas teve a pris�o tempor�ria de 30 dias decretada ontem, depois de cair em contradi��o em tr�s depoimentos. De acordo com a Pol�cia Civil, h� dois meses Larissa havia lido uma mensagem trocada entre o rapaz e o comerciante e, desde ent�o, vinha pressionando o namorado. A revolta na cidade � tamanha que a loja de que Jos� Roberto � s�cio foi depredada e incendiada. Os dois investigados foram levados para o pres�dio de Pouso Alegre.

Jos� Roberto, que tamb�m montou uma ag�ncia de modelos, foi preso na ter�a-feira, mesmo dia em que o corpo da estudante foi encontrado em adiantado estado de decomposi��o, em uma ribanceira em Extrema. Em depoimento, ele confessou ter contratado um casal para sequestrar Larissa – namorada de seu funcion�rio, com o qual afirma que mantinha um relacionamento. Ontem � tarde, enquanto Luccas depunha, moradores da cidade faziam um protesto em frente � delegacia, clamando por justi�a. No grupo estava a m�e da estudante, Nic�ia de Oliveira Souza, que resistia em acreditar no envolvimento do rapaz. “At� que se prove o contr�rio, n�o creio na participa��o dele”, disse ela.

O delegado Valdemar L�dio afirmou ter pedido a pris�o tempor�ria de Luccas – acusado por Jos� Roberto de ser o mentor do crime – para facilitar o esclarecimento de quest�es ainda nebulosas. Desde a confiss�o do comerciante, por�m, as suspeitas na cidade recaem sobre o envolvimento do rapaz. Ele ainda foi ao vel�rio de Larissa, na madrugada de ontem, mas, apesar de bem acolhido pela fam�lia, foi hostilizado por presentes, o que exigiu a presen�a da pol�cia.

Larissa cursava biomedicina em uma faculdade em Bragan�a Paulista (SP), a 30 quil�metros de Extrema. De segunda a sexta-feira, costumava deixar o Fiat Siena de seu pai estacionado � tarde na rodovi�ria da cidade, de onde seguia de �nibus para a faculdade. Um dia depois de seu sumi�o, o comerciante Jos� Roberto chegou a postar na internet uma mensagem de apoio � fam�lia, na p�gina da loja de que � s�cio. No texto, dizia que torcia para que “tudo n�o passasse de uma brincadeira”.

De acordo com a confiss�o de Jos� Roberto, a estudante foi levada para a casa dele, onde o casal a matou, antes de ajud�-lo a se livrar do corpo. O ve�culo do pai de Larissa foi abandonado no Bairro Jardim Monte Alegre, em Extrema. Os executores foram levados de carro por Jos� Roberto de volta a S�o Paulo.


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