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Estado de Minas

Valor de mercado da Vale desaba R$ 13,4 bilh�es

Sob o impacto do desastre em Mariana, pap�is da companhia sofreram quedas abruptas diante do cen�rio de incertezas


postado em 21/11/2015 06:00 / atualizado em 21/11/2015 08:23

O peso maior sofrido pelas acionistas da Samarco – Vale e BHP Billiton – n�o vem diretamente das multas aplicadas pelos �rg�os ambientais, e sim da desvaloriza��o das companhias. Sob o impacto do desastre em Mariana, as a��es das duas gigantes da minera��o se mant�m em queda acelerada nas bolsas de valores mundo afora desde o �ltimo dia 5, data do rompimento da barragem do Fund�o. Duas semanas depois da trag�dia, as a��es ordin�rias da Vale recuaram 16,15% na Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa). Em Sidney, na Austr�lia, os pap�is ordin�rios da BHP Billiton ca�ram 13% no mesmo per�odo. Em Nova York, as perdas para as empresas foram de 14,4% para cada.


At� a v�spera do desastre, o valor de mercado da Vale na Bovespa era R$ 60,4 bilh�es, na quarta-feira, com a queda abrupta das cota��es, os pap�is totalizavam R$ 51,14 bilh�es. Ou seja, nesse intervalo, a empresa perdeu R$ 9,3 bilh�es. Enquanto isso, as a��es em Nova Iorque recuaram de US$ 6,9 bilh�es para US$ 5,8 bilh�es. Depois de feita a convers�o, a queda foi de R$ 4,1 bilh�es. Portanto, ao todo, a queda no valor de mercado totalizou R$ 13,4 bilh�es. Enquanto isso, as multas aplicadas pelo Ibama e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente somam R$ 362 milh�es – 2,69% da desvaloriza��o nas bolsas de valores.


Logo depois da cat�strofe em Mariana, os pap�is das companhias sofreram quedas abruptas diante do cen�rio de incertezas quanto ao efetivo impacto da trag�dia, segundo Pedro Galdi, analista de investimento da WhatsCall Consultoria. “As perdas s�o reflexo do fato de n�o se saber quanto a empresa vai sofrer com o acidente”, afirma Galdi. Oscilando entre R$ 16,14 e R$ 18,60 no per�odo anterior � trag�dia, as a��es ca�ram de R$ 17,40 para R$ 14,59 depois do rompimento da barragem.


Antes do desastre, as a��es da Vale na Bovespa mantinham-se praticamente est�veis. Entre 20 de outubro e 4 de novembro, dia anterior ao desastre, os pap�is ordin�rios ca�ram de R$ 17,61 para R$ 17,40 (-1,2%). Cen�rio semelhante foi tra�ado pelas a��es da BHP Billiton no mercado acion�rio australiano: as a��es da gigante mineral recuaram de 23,99 para 23,47 d�lares australianos no mesmo per�odo na Bolsa de Valores Austr�lia. Depois do rompimento da barragem, as a��es ca�ram de 23,47 para 20,42 d�lares australianos no comparativo ente a v�spera da trag�dia e quinta-feira (-13%). Enquanto em Nova Iorque, a queda foi de 14,45% (veja quadro).


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