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Estado de Minas

Indiozinhos choram pelas beiradas do Rio Doce


postado em 24/11/2015 06:00 / atualizado em 24/11/2015 10:14

Pequenos desenham na escola a vida que já não veem nas margens. País precisam conter crianças para evitar contato com a água(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Pequenos desenham na escola a vida que j� n�o veem nas margens. Pa�s precisam conter crian�as para evitar contato com a �gua (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Desde que a barragem da Samarco se rompeu, em 5 de novembro, � comum ver indiozinhos chorando �s margens do Uatu Nek. Dependendo da idade das crian�as, os pais precisam agarr�-las � for�a para que n�o entrem no leito polu�do. “� muito triste”, conta L�cia, m�e de um menino de 3 anos. “A gente precisa segurar, porque ele gosta de tomar banho no Uatu.”

O tsunami de lama que mudou a rotina de banhos, consumo de �gua, alimenta��o e at� atividades culturais dos krenak levou tristeza aos pequenos. “� nessa idade (3 anos) que as crian�as aprendem a nadar. Elas n�o entendem o perigo para a sa�de. A gente tem de ficar de olho a toda hora, porque, do contr�rio, eles correm e entram na �gua”, conta o professor krenak Itamar.

Meninos e meninas mais velhos j� entendem os riscos. Alessandro, de 8, explica � sua gente que o melhor � ficar longe do Uatu: “A lama trouxe veneno. Se a pessoa tiver contato com a �gua, pode adoecer”. Mas os anci�os da aldeia, �s vezes, agem como as crian�as e se banham na �gua com min�rio.


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