
Murilo Ferreira tamb�m anunciou a cria��o de um fundo volunt�rio, com a participa��o da Vale, da BHP Billinton e de outras empresas que queiram ajudar na completa revitaliza��o do Rio Doce e da regi�o atingida pela lama de rejeitos que vazou da barragem do Fund�o. Entretanto, n�o informou qual o valor do fundo nem que medidas ser�o postas em pr�tica para a recupera��o.
Com a voz embargada, lo executivo admitiu que n�o tinha a real dimens�o da trag�dia, especialmente quando a lama de rejeitos atingiu o mar. Reportagem desta sexta-feira do jornal Estado de Minas mostra que a enxurrada de min�rio de ferro j� dizimou 11 tonelas de peixes e amea�a a vida de animais terrestres na regi�o da foz do Doce.
Vania Somavilla, diretora de RH, Sa�de e Seguran�a, Sustentabilidade e Energia da Vale informou que as prioridades do fundo s�o a recupera��o das nascentes e das matas ciliares. Apesar da gravidade da situa��o, Somavilla acredita que empresa tem condi��es revitalizar o rio. "Precisamos conversar com todos os agentes envolvidos." Em rela��o � contamina��o da �gua, Vania Somavilla afirmou que n�o houve dissolu��o de metais pesados e que a empresa tem diagn�stico da situa��o do Doce.
CAUSAS O diretor do setor de ferrosos da Vale, Peter Poppinga, afirmou que a empresa aguarda o resultado das investiga��es sobre o rompimento da barragem. Ele ressaltou que n�o acredita que tenha ocorrido neglig�ncia por parte da Samarco. Poppinga considera que o plano de emerg�ncia da mineradora segue a legisla��o, mas admitiu que as a��es podem ser melhoradas.
PUNI��O Sobre as multas aplicadas � Samarco, o consultor geral da Vale, Cl�vis Torres, disse que, se a Samarco n�o tiver condi��es financeiras de pag�-las, os acionistas podem assumir o pagamento.