
A Alian�a Energia, empresa formada pela Cemig e pela Vale, controladora da Usina Hidrel�trica Risoleta Neves (Candonga), em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, informou nesta manh� que ainda n�o foi notificada da decis�o da Justi�a para esvaziar o reservat�rio da usina. A empresa disse que mant�m a represa em seu n�vel m�nimo, mesma atitude tomada logo depois do rompimento da barragem de Fund�o, em Mariana, de responsabilidade da Samarco, a 100 quil�metros da hidrel�trica.
A decis�o judicial foi motivada por uma a��o proposta pelo Minist�rio P�blico e pelo governo do estado por conta do risco de rompimento das barragens de Germano e Santar�m, remanescentes da Samarco em Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana."Desde que tomou conhecimento do rompimento da barragem de uma mineradora, na regi�o de Mariana, em 5/11, a Usina acionou imediatamente o seu plano de emerg�ncia e est� liberando a �gua do reservat�rio, de maneira controlada, desde
essa data, regulando o n�vel dentro dos padr�es operacionais", diz o comunicado enviado � imprensa.
Na mesma decis�o que obriga a Samarco e a Alian�a a esvaziarem o reservat�rio da usina Risoleta Neves, que fica na Rio Doce, em dois dias, tamb�m est� prevista uma multa de R$ 1 milh�o por dia em caso de descumprimento. O desastre fez com que a usina interrompesse a gera��o de energia. O rompimento da barragem de Fund�o deixou 11 pessoas mortas e oito desaparecidas, sendo que dois corpos ainda aguardam identifica��o para serem relacionados � trag�dia.