Caso a Samarco n�o consiga arcar com os custos do desastre ocorrido em Minas Gerais, a Vale e a BHP, os acionistas controladores da empresa, v�o dividir os custos em partes iguais, afirmou o consultor geral da Vale, Clovis Torres, em entrevista a jornalistas nesta ter�a-feira, 1º. "Imagino que vamos dividir os custos", disse.
O presidente da Vale come�ou a coletiva falando do acidente em Mariana, assim como iniciou a apresenta��o para investidores, ressaltando as mortes, os desabrigados e os "efeitos importantes" no meio ambiente. "Temos convic��o de que o time da Vale dar� todo o apoio para a Samarco", afirmou.
A empresa ainda n�o foi notificada oficialmente sobre a a��o judicial movida pelo governo e n�o sabe seu conte�do, disse o executivo. A Advocacia Geral da Uni�o quer a cria��o de um fundo de R$ 20 bilh�es pela Vale, a BHP e a Samarco e deu entrada com uma a��o nessa segunda, 30. Ferreira disse que ficou sabendo mais detalhes da a��o por meio da imprensa.
A Vale, garantiu ele, j� se preocupava com o rio Doce, que j� estava bastante deteriorado, antes do acidente com a barragem. Murilo contou que fez uma longa viagem pelo rio no ano passado. "� um rio que � parte da hist�ria da Vale."
Questionado por um jornalista sobre se o fato de o rio j� estar degradado antes do rompimento da barragem iria ser usado como uma justificativa pela empresa para minimizar o impacto do evento, Ferreira afirmou que n�o. "O evento que � de responsabilidade da Samarco � um evento, a situa��o dram�tica que se encontrava o rio � outro."