A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai inciar um diagn�stico nos munic�pios mineiros, principalmente no entorno de Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, que foram atingidos pela lama de min�rio que desceu da barragem da Samarco, que � controlada pela Vale e a BHP Billinton. A inten��o � fazer um levantamento das medidas que podem ser realizadas nas comunidades para a reconstru��o de cada uma delas. Uma grande projeto envolvendo diversos setores da institui��o ser� criado depois das pesquisa. A previs�o � de come�ar os trabalhos de reconstru��o em no m�ximo tr�s meses.
Desde os primeiros dias que se seguiram da trag�dia, alguns n�cleos da UFMG j� come�aram a trabalhar diretamente nos locais atingidos. O Centro de Conserva��o e Restaura��o de Bens Culturais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) est� junto com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) na opera��o de resgate e recupera��o de pe�as sacras que foram levadas pela avalanche de rejeitos. Integrantes do curso de veterin�ria da universidade est�o na cidade para tratar dos animais que s�o encontrados nas comunidades, entre outros.
O Participa UFMG quer ampliar esse conjunto de a��es. A ideia surgiu depois que a pr�-retoria fez uma visita nas �reas atingidas junto com moradores. O projeto ser� divido em duas etapas. A primeira � fazer um levantamento do que j� est� sendo desenvolvido nos munic�pios por grupos da universidade e tamb�m angariar novas ideias que possam ser implantadas. “Ser� importante fazer um grande diagn�stico ou v�rios diagn�sticos da situa��o da sa�de, patrim�nio cultural, animais, trabalho e gera��o de renda, entre outros. Precisamos entender com clareza sobre o problema para depois pensarmos em a��es mais concretas”, afirmou a pr�-reitora.
A previs�o � que o levantamento fique pronto at� janeiro para come�ar os trabalhos em fevereiro, ou no mais tardar, em mar�o. Em seguida, ser� montado um grupo permanente de trabalho para constru��o de um projeto de a��o continuada em Mariana e outros munic�pios atingidos. “O grupo ser� de car�ter interdisciplinar, poder� envolver parcerias com outras universidades e institui��es e ter� como objetivo desenvolver proposta de a��o em estreito di�logo com a popula��o atingida e demais atores envolvidos na situa��o”, comentou Cl�udia Mayorga.