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Estado de Minas

Expedi��o 'Miss�o Mariana' come�a nesta quinta-feira com objetivo de tra�ar metas para recuperar Bacia do Rio Doce

Representantes do Comit� da Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce pretendem percorrer locais atingidos pelo rompimento da Barragem do Fund�o, come�ando em Bento Rodrigues e percorrendo a margem do rio at� a Usina Hidrel�trica Risoleta Neves


postado em 17/12/2015 15:00 / atualizado em 17/12/2015 15:54

Ver galeria . 10 Fotos Imagem mostra como era o Rio Doce antes da onda de lama e como ele ficou depois do desastre ambientalElvira Nascimento/ Revista Caminhos Gerais
Imagem mostra como era o Rio Doce antes da onda de lama e como ele ficou depois do desastre ambiental (foto: Elvira Nascimento/ Revista Caminhos Gerais )

Uma expedi��o formada por integrantes dos Comit�s que comp�em a Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce (CBH-Doce) chega nesta quinta-feira � noite, em Mariana, na regi�o Central de Minas, para ver e analisar os danos causados pelo rompimento da Barragem do Fund�o, em 5 de novembro. O objetivo � tra�ar metas e definir a��es para a recupera��o do Rio Doce, que recebeu grande parte da lama com rejeitos de min�rio oriunda da barragem. O in�cio das atividades est� marcado para 20h, com discuss�o no hotel M�ller, no Centro de Mariana.

Nomeada de “Miss�o Mariana”, a expedi��o deve durar at� o pr�ximo s�bado. As atividades em campo come�ar�o no subdistrito de Bento Rodrigues, regi�o mais afetada pelo rompimento. Em seguida, a equipe seguir� para o munic�pio de Barra Longa, margeando o rio do Carmo, e se deslocar� para o encontro do manancial com o Rio Piranga, local onde o Rio Doce se forma.
Ver galeria . 4 Fotos Rejeitos das barragens de Mariana chegam a usina em Santa Cruz do EscalvadoReprodução internet
Rejeitos das barragens de Mariana chegam a usina em Santa Cruz do Escalvado (foto: Reprodu��o internet )

O trabalho ser� finalizado na Usina Hidrel�trica Risoleta Neves, local conhecido como Candonga. A represa da usina, localizada nos munic�pios de Rio Doce (na margem esquerda) e Santa Cruz do Escalvado (margem direita), na Zona da Mata, foi totalmente tomada pela lama ap�s o desastre. Nessa ter�a-feira, inclusive, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais estendeu o prazo para que a Samarco esvazie a hidrel�trica que, segundo a Samarco e o Cons�rcio Candonga, teria suportado uma carga de aproximadamente 63 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio, n�o bastando a abertura das comportas para esvaziar totalmente o reservat�rio.

Assista ao v�deo e veja como era e como ficou a represa.

Entre as atividades da comitiva est� tamb�m previsto encontro com o prefeito de Mariana, Duarte J�nior e representantes da associa��o dos moradores atingidos pela trag�dia. Tamb�m est�o sendo articulados encontros com representantes do Minist�rio P�blico e Arquidiocese de Mariana, segundo o CBH-Doce.

Segundo o presidente do Comit� da Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce, Leonardo Deptulski, a expedi��o ser� uma etapa importante do trabalho que j� vem sendo desenvolvido pelo colegiado. “Os CBHs est�o extremamente envolvidos neste acompanhamento do desastre. Essa ser� uma oportunidade de conhecermos a realidade local, ter um contato direto com a popula��o atingida e prestar a nossa solidariedade, al�m de acompanhar de perto o drama dos munic�pios. Com isso, poderemos consolidar o nosso plano de a��o, com base no Plano Integrado de Recursos H�dricos (PIRH), para resgatar a vida no Rio Doce”, disse.


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