
De acordo com a representante do CBH-Piranga, Rog�ria Trindade,foram quase quatro horas de visita t�cnica. "Foi poss�vel constatar os impactos no C�rrego Santarem, que cortava o subdistrito. H� ainda uma l�mina fina de �gua, mas ser� preciso sua recupera��o. Da mesma forma, vamos avaliar as condi��es da microbacia do Rio Gualaxo do Norte. Temos que entender o que precisa ser feito onde ocorreu o desatre, para conserguimos recuperar os manaciais que fazem parte da Bacia do Rio Doce", explicou Rog�ria.
Segundo ela, os comit�s da Bacia do Rio Doce s�o "as unidades territoriais para se implantar a pol�tica nacional dos recursos h�dricos", conforme previsto na legisla��o. Rog�ria Trindade destaca que os trabalhos do grupo, que ontem deram in�cio � "Miss�o Mariana", v�o subsidiar as a��es de recupera��o da bacia, juntamente com estudos de outros �rg�os federais e estaduais, sobre os impactos dos rejeitos ao meio ambiente.
Pela manh�, o grupo participou de debate no audit�rio do polo da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) em Mariana, com uma plateia de quase 50 pessoas, entre as quais ambientalistas e bi�logos. Rog�ria abriu os trabalhos explicando as quest�es de seguran�a das �reas afetadas e tamb�m da Barragem de Fund�o, que est� interditada. “O desastre tamb�m afetou a economia da cidade de Mariana, pois ca�ram consideravelmente os investimentos no munic�pio”, lembrou.
O prefeito de Mariana, Duarte J�nior, falou aos representantes de v�rios munic�pios da bacia do Rio Doce, sobre a necessidade urgente da recupera��o de rios e c�rregos que integram a bacia, como o Ribeir�o do Carmo, na cidade que administra, que ficou comprometido pelos rejeitos da barragem.
O prefeito de Colatina (ES), Leonardo Deptulski, tamb�m presidente do Comit� da Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce (CBH-Doce), participou da reuni�o e da visita t�cnica, que marcam o in�cio dos trabalhos da “Miss�o Mariana”, expedi��o que percorrer� os principais munic�pios atingidos.