Centenas de manifestantes sa�ram em passeata no Centro de Belo Horizonte, na noite de sexta-feira, para reivindicar a suspens�o dos aumentos das tarifas dos �nibus na capital e regi�o metropolitana. Os organizadores estimaram que 500 pessoas participaram do ato, a maioria jovens ligados a diversos movimentos sociais. J� a Pol�cia Militar informou que 200 ativistas estiveram no protesto.
A principal queixa foi em rela��o ao �ltimo reajuste das passagens dos coletivos de BH, no domingo, o terceiro no per�odo de um ano e tr�s dias. “Estamos nas ruas para protestar contra o aumento de 30% (acumulado) das passagens, que est� bem acima dos reajustes de sal�rio do trabalhador, em pouco mais de um ano. Queremos a revoga��o do reajuste”, afirmou o estudante de direito Thalles Sales, de 20 anos, um dos organizadores do protesto. Thalles questionou tamb�m a falta de transpar�ncia no sistema de transporte p�blico da capital. “Queremos o transporte p�blico com planilhas abertas”, completou.
O ato teve in�cio �s 18h, com a concentra��o dos manifestantes no quarteir�o fechado entre a Pra�a Sete e Rua dos Tamoios. Aos poucos, chegavam integrantes de v�rios movimentos sociais, com camisetas alusivas aos seus grupos, al�m de faixas e cartazes criticando o reajuste e pedindo o passe livre. Em coro, eles entoavam frases como “vamos pular a catraca, o aumento � um roubo”.
�s 19h, teve in�cio a passeata, que saiu da Pra�a Sete em dire��o � Avenida Amazonas, sentido bairro/Centro. Militares do Batalh�o de Tr�nsito e Guarda Municipal providenciaram desvios para minimizar o impacto no tr�nsito. Ao chegar � Pra�a Raul Soares, o grupo colocou fogo na r�plica de uma catraca de �nibus. Os manifestantes contornaram a pra�a e seguiram em dire��o � prefeitura, pela Avenida Augusto de Lima. Na Afonso Pena, em frente ao pr�dio da PBH, mais protesto e fogo em papel�o. Foram duas horas de passeata, com o fechamento de vias. O tenente-coronel Marcelo Pinheiro, comandante do Batalh�o de Choque, explicou que n�o foi necess�ria a interven��o para libera��o de uma pista, pois o impacto no tr�nsito p�de ser contornado, j� que a circula��o de ve�culos � menor em janeiro.