(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas BLOCO ESTREANTE

Angola Janga tem como foco a valoriza��o negra

Bloco Angola Janga aproveitou a explos�o da folia em BH para estrear no circuito do carnaval da capital. Para animars foli�es, percuss�o e vocalistas cantaram repert�rio chamado popularmente de ax�


postado em 08/02/2016 06:00 / atualizado em 08/02/2016 08:19

Angola Janga estreia no circuito chamando a atenção para cultura afrodescendente(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Angola Janga estreia no circuito chamando a aten��o para cultura afrodescendente (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O bloco Angola Janga aproveitou a explos�o da folia em BH para estrear no circuito do carnaval da capital. Quem esteve na concentra��o, na arquibancada da Pra�a Afonso Arinos, na Regi�o Central, p�de se juntar ao grupo que se preparava para o desfile com pinturas no rosto e penteados. Nayara Gar�falo, presidente do bloco, explica que o Angola Janga � um bloco de milit�ncia com vi�s do empoderamento negro. “� uma tentativa de resgatar a cultura negra dentro do carnaval. Ent�o, ao longo da prepara��o do bloco foram organizadas v�rias oficinas para conscientizar sobre diversos aspectos da nossa cultura, como o porqu� das roupas, do cabelo, das pinturas, do turbante, que � a coroa do negro. Enfim, divulgar o uso consciente disso”, conta Nayara.

Para animar os foli�es, que seguiram o bloco at� embaixo do viaduto Santa Tereza, a percuss�o e as quatro vocalistas cantaram repert�rio chamado popularmente de ax�, mas que contempla o samba-afro, o ojex�, o samba-reggae, o pagod�o baiano e at� uma parte de funk, com pegada de protesto. Ana Paula Roberto, cantora do Angola Janga, acredita que o carnaval � um dos exemplos em que a cultura negra se perdeu. “O carnaval e a cultura negra precisam se encontrar, e a gente n�o pode ridicularizar nenhuma cultura para fazer com que outra prevale�a. Mas o negro tem que se fazer mais presente tamb�m”, afirma.

O cabeleireiro Belchior Ramos, de 29 anos, conta que conheceu o grupo por meio de uma amiga. “Fui a um ensaio e adorei o som. At� queria fazer parte do grupo, mas o tempo n�o deixou”, lamenta. As estudantes Yasmine Nery, de 21, de Palmas (Tocantins), e Renata Gomes, de 24, de S�o Paulo, vieram para Belo Horizonte para encontrar amigos que fizeram durante um interc�mbio na Austr�lia. N�o vieram intencionalmente para o carnaval, mas est�o adorando o clima tranquilo e sem viol�ncia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)