
Em 29 de janeiro, moradores de Azurita, distrito que pertence a Mateus Leme, fecharam a MG-050 para reivindicar adequa��es �s obras no local. Entre as solicita��es est�o uma defini��o para o pagamento de desapropria��es realizadas para a duplica��o, readequa��es no tr�nsito, desviado para dentro do distrito, acesso �s ruas e pontos de �nibus. Pelo menos dois atropelamentos de crian�as foram registrados, segundo relato de um dos integrantes da comunidade. Outro protesto j� havia sido realizado em setembro, exigindo, entre outras quest�es, a constru��o de uma passarela.
A reportagem teve acesso a uma c�pia do mandado judicial que pro�be a comiss�o, encabe�ada por tr�s moradores e comerciantes de Azurita, e demais manifestantes, de interromper o tr�nsito. No texto, o juiz Adalberto Cabral da Cunha, titular da comarca de Mateus Leme, determina que os participantes “se abstenham de praticar atos (...) que de, qualquer forma, ameacem a posse da Concession�ria da Rodovia 050 S/A sobre a rodovia MG-050”, sob pena de pagamento de multa di�ria de R$ 10 mil. O valor pode chegar a R$ 200 mil em caso de descumprimento.
Procurado, o juiz n�o foi localizado pela reportagem. A AB Nascentes das Gerais afirmou, por meio de nota, que a decis�o do juiz da comarca de Mateus Leme visa a permitir que os usu�rios possam trafegar pela MG-050 sem preju�zo � sua seguran�a, uma vez que h� tr�nsito de ambul�ncia e cargas perec�veis no local.
