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Estado de Minas

Advogado de engenheiro que deu laudo da barragem que se rompeu tenta evitar pris�o

Leonardo Marinho, que representa a consultoria VogBR, entrou com peti��o judicial na tentativa de impugnar a solicita��o de pris�o do engenheiro Samuel Loures, que foi o respons�vel pela declara��o de estabilidade da Barragem do Fund�o


postado em 25/02/2016 16:14 / atualizado em 25/02/2016 17:44

Enquanto o promotor Ant�nio Carlos de Oliveira analisa o inqu�rito da trag�dia de Mariana, na Regi�o Central de Minas, que indiciou sete pessoas por homic�dio e outros crimes, a defesa dos indiciados j� se movimenta para tentar impedir que a Justi�a acate o pedido da Pol�cia Civil. O advogado Leonardo Marinho, que representa a consultoria VogBR, afirmou que j� entrou com uma peti��o judicial na tentativa de impugnar a solicita��o de pris�o do engenheiro da empresa Samuel Santana Paes Loures, que foi o respons�vel pela declara��o de estabilidade da Barragem do Fund�o, que se rompeu em 5 de novembro.

O advogado afirma que n�o h� justificativa para o pedido de pris�o. “Entre as medidas que justificam a preventiva est� a de amea�a de fugir. N�s disponibilizamos todos os funcion�rios solicitados pela Pol�cia Civil e, quando foram requisitados, se apresentaram. Juntamos todos os documentos dentro do prazo pedido, fizemos um memorando t�cnico e entregamos para as investiga��o. Ent�o, n�o h� perigo de fuga nem de obstru��o de prova”, explica Leonardo Marinho. Os argumentos est�o presentes na peti��o judicial que foi entregue nessa ter�a-feira no F�rum de Mariana.

O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) afirmou que nenhum pedido dos advogados dos indiciados havia sido protocolado at� as 16h.

O inqu�rito com as conclus�es da Pol�cia Civil sobre as causas do rompimento da barragem foi entregue nessa ter�a-feira em Mariana, e encaminhado ao Minist�rio P�blico para an�lise. O �rg�o pode pedir mais prazo, mais dilig�ncias e se manifestar sobre a pris�o. Tamb�m j� pode devolver o documento � Justi�a com a den�ncia. Por meio da assessoria de imprensa, o promotor Ant�nio Carlos de Oliveira informou que vai se manifestar sobre o caso at� o final da semana.

A conclus�o das investiga��es sobre a trag�dia foi adiada por tr�s vezes a pedido da Pol�cia Civil. O primeiro inqu�rito foi aberto em 6 de novembro, um dia depois do rompimento da barragem. O documento com as conclus�es da trag�dia tem 13 volumes, com 2.432 p�ginas. Foram colhidos aproximadamente 100 depoimentos de testemunhas e envolvidos diretamente na trag�dia. Os resultados foram apresentados pela chefe da Pol�cia Civil de Minas Gerais, delegada Andrea Vacchiano, o delegado regional de Ouro Preto e respons�vel pelo inqu�rito, Rodrigo Bustamante, e o perito criminal Ot�vio Guerra, respons�vel pelo laudo t�cnico da causa do rompimento.

Foram indiciados por homic�dio com dolo eventual, inunda��o e polui��o de �gua pot�vel, al�m do engenheiro da VogBR, seis pessoas ligadas � Samarco. S�o elas: o presidente licenciado da empresa, Ricardo Vescovi de Arag�o, o diretor-geral de opera��es, Kl�ber Luiz de Mendon�a Terra, que tamb�m est� afastado, o gerente-geral de projetos, Germano Silva Lopes, gerente de Opera��es, Wagner Milagres Alves, coordenador t�cnico de Planejamento e Monitoramento, gerente de Geotecnia e Hidrogeologia, coordenadora de Opera��es de Barragens, Daviely Rodrigues da Silva.


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