(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

J�ri inocenta motorista de carreta que matou cinco no Anel Rodovi�rio

Em sua defesa, caminhoneiro afirmou que n�o teve culpa pelo acidente, j� que ve�culo apresentou problemas nos freios e n�o foi poss�vel evitar sequ�ncia de batidas


postado em 23/06/2016 22:00 / atualizado em 24/06/2016 11:58

A carreta bitrem desgovernada, dirigida por Leonardo Hilário, bateu em vários veículos, causando as cinco mortes(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
A carreta bitrem desgovernada, dirigida por Leonardo Hil�rio, bateu em v�rios ve�culos, causando as cinco mortes (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
O caminhoneiro Leonardo Faria Hil�rio foi absolvido das acusa��es de homic�dio e les�o corporal, decorrentes do acidente com a carreta bitrem que dirigia, que causou a morte de cinco pessoas e deixou outras 11 feridas, em janeiro de 2011. Em julgamento de mais de 12 horas no 1º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte, o conselho de senten�a considerou Leonardo inocente, apesar da tese do Minist�rio P�blico de homic�dio culposo (quando o autor n�o tem a inten��o de provocar o acidente).

Pela primeira vez na capital mineira um r�u foi levado a julgamento no Tribunal de J�ri por crime de tr�nsito. No interrogat�rio, o caminhoneiro respondeu �s perguntas da acusa��o e da defesa, bastante emocionado e afirmou que n�o teve culpa. “O acidente aconteceu por problemas mec�nicos nos freios da carreta. Quando vi que perdi o controle, tentei desviar dos carros e at� a tombar o ve�culo para evitar as colis�es, mas n�o consegui”, afirmou Leonardo Hil�rio.

O r�u disse ainda que a carreta pertencia � empresa para qual prestava servi�os e estava sob sua responsabilidade havia dois meses. Tamb�m disse que, mesmo depois da revis�o no ve�culo, realizada por oficina parceira da empresa, percebeu que um dos pneus precisava ser trocado, mas foi orientado a seguir o trajeto.

Nos debates, o promotor de Justi�a Francisco Rog�rio Barbosa Campos defendeu a qualifica��o do crime como homic�dio culposo, e n�o homic�dio com dolo eventual, como consta na den�ncia. Para ele, houve imprud�ncia, imper�cia e neglig�ncia na conduta do caminhoneiro.

J� a defesa, representada pelo advogado Anderson Marques, sustentou sua argumenta��o apresentando estat�sticas com os n�meros de acidentes no local, al�m de ressaltar a preocupa��o do caminhoneiro em desviar das v�timas e o fato de ele ter encaminhado o ve�culo para revis�o antes da viagem. Com isso, requereu a absolvi��o do acusado.

Em novembro de 2012, as acusa��es contra o motorista haviam sido desclassificadas, quando a Justi�a acatou os argumentos da defesa dos crimes de homic�dio culposo e les�o corporal culposa, entendendo que o condutor n�o teve inten��o de provocar o acidente. Por�m, dois anos depois, o Minist�rio P�blico recorreu e a 1ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG acatou a den�ncia por dolo eventual, considerando que o autor assumiu o risco de causar o acidente. Por�m, no j�ri popular, o conselho de senten�a preferiu absolver o acusado de todas as acusa��es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)