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Estado de Minas

Totalmente restaurado, Museu Casa Alphonsus de Guimaraens � reaberto em Mariana

Uma apresenta��o especial do grupo Afonsinhos, formado por crian�as e jovens que recitam poesias de Alphonsus de Guimaraens, integra programa��o de reabertura


postado em 10/07/2016 06:00 / atualizado em 10/07/2016 09:35

Restaurado, Museu Casa Alphonsus Guimaraens foi reaberto(foto: Ailton Fernandes/Divulgação)
Restaurado, Museu Casa Alphonsus Guimaraens foi reaberto (foto: Ailton Fernandes/Divulga��o)
Primeira vila e cidade pioneira de Minas, Mariana, na Regi�o Central, recuperou ontem parte da sua hist�ria tricenten�ria, com a reabertura do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, totalmente restaurado para encantar moradores e visitantes com seu acervo e poesia. Para marcar essa nova fase do espa�o e contar um pouco da hist�ria do poeta mineiro (1870-1921), nome fundamental do Simbolismo, a Secretaria de Estado de Cultura, via Superintend�ncia de Museus e Artes Visuais (Sumav), promoveu visita ao local.

Localizado na Rua Direita, 35, no Centro Hist�rico, o equipamento cultural foi reinaugurado, de acordo com os t�cnicos da Superintend�ncia de Museus e Artes Visuais, ap�s reformas na parte hidr�ulica e el�trica, troca do telhado e do forro, elabora��o de projetos contra inc�ndio, sinaliza��o e ilumina��o, adapta��o de acessibilidade, restaura��o de parede interna, pintura interna e externa, al�m de reforma dos banheiros e cozinha.

De imediato, o visitante poder� conferir um resumo da vida e obra de Alphonsus de Guimaraens. Registros do im�vel feitos pelo fot�grafo Ailton Fernandes entre 2009 e 2016, per�odo em que o sobrado esteve fechado, est�o sendo mostrados no primeiro pavimento. No segundo andar est�o mobili�rio, livros e objetos que remetem � hist�ria do autor e banners que contam outros detalhes dessa trajet�ria, como a famosa a visita do escritor paulista M�rio de Andrade (1893-1945) ao escritor, em 1919.

Na programa��o da reabertura do museu, uma apresenta��o especial do grupo Afonsinhos, mantido pela Academia Marianense de Letras, formado por crian�as e jovens que recitam poesias de Alphonsus de Guimaraens. Para a superintendente de Museus e Artes Visuais, Andr�a de Magalh�es Matos, o momento � de comemora��o. “Os moradores de Mariana t�m grande afinidade com o poeta simbolista, autor da letra do hino da cidade, cantado com entusiasmo em todas as cerim�nias. Ao reabrirmos o museu devidamente restaurado, depois de sete anos fechado � visita��o, possibilitaremos o reencontro da comunidade com esse �cone da cidade.”

REENCONTRO Segundo o secret�rio de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o momento � prop�cio ao reencontro com o poeta mineiro. “A casa de Alphonsus � morada da poesia. M�rio de Andrade vem de S�o Paulo, no trem da Hist�ria, e bate � porta, como um rei mago atra�do pela estrela. E com ele entramos para admirar o poeta da lua, do amor e da morte. Venham todos. Alphonsus est� � espera.”

O im�vel que abriga o museu apresenta caracter�sticas das constru��es de estilo colonial, dentro dos padr�es est�ticos do fim do s�culo 18 at� o in�cio do 19. O pr�dio � composto por dois pavimentos e um quintal, onde se distribuem os espa�os expositivos, educativos, �reas de pesquisa, administrativa e de conviv�ncia. A institui��o foi criada em 7 de mar�o de 1987, mas, devido ao p�ssimo estado de conserva��o, a casa foi fechada em 2009 e o acervo, transferido para a reserva t�cnica da Sumav, em Belo Horizonte. Em 2013, ap�s o desenvolvimento de projeto de restauro e adapta��es de acessibilidade, iniciaram-se as obras de recupera��o.

SERVI�O
Museu Casa de Alphonsus de Guimaraens
Local: Rua Direita, 35,
Centro Hist�rico de Mariana
Informa��es: (31) 3557-3259

SAIBA MAIS

Alphonsus de Guimaraens

Alphonsus de Guimaraens nasceu em Ouro Preto em 24 de julho de 1870 e morreu em Mariana em 15 de julho de 1921. Sua poesia � marcada pela espiritualidade e a obra apresenta uma atmosfera de religiosidade, melancolia, sonho e mist�rio. Ele deixou not�vel conjunto de poemas, entre os quais Ism�lia, A catedral e H�o de chorar por ela os cinamomos, reconhecidos entre os mais significativos versos do Simbolismo brasileiro. Os livros Pastoral aos crentes do amor e da morte e Seten�rio das dores de Nossa Senhora tamb�m ficaram na hist�ria.


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