A umidade relativa do ar segue baixa em grande parte de Minas Gerais. Nesta ter�a-feira, em Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, os n�veis atingiram 8%, informou o Insituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O �ndice se assemelha ao de climas des�rticos e � considerado de estado de emerg�ncia pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). Em Ituiutaba, na mesma regi�o, o n�vel registrado, de 11%, tamb�m � preocupante. E a expectativa n�o � boa. Segundo os especialistas, a tend�ncia � que a massa de ar seco que atua sobre o estado ganhe ainda mais for�a no deccorer do inverno, sobretudo nas cidades das regi�es Centro-Oeste, Tri�ngulo Mineiro e Norte.
Pelos padr�es da OMS, a umidade relativa do ar ideal � de 60%. A entidade recomenda a decreta��o do estado de aten��o quando os �ndices ficam entre 20% e 30%. Entre 12% e 20%, � recomendado o estado de alerta, e �ndices inferiores a 12% podem ser considerados estado de emerg�ncia sanit�ria.
J� na capital, ap�s dias em estado de alerta, com o registro de valores abaixo dos 20%, os belo-horizontinos sentiram conforto nesta ter�a-feira. De acordo com o Centro de Climatologia Tempo Clima/PUC Minas, o valor da umidade do ar registrado na Regi�o da Pampulha subiu para 78%. A m�nima registrada hoje foi de 40%, na mesma regi�o.
Segundo o meteorologista Heriberto dos Anjos, a melhora na qualidade do ar na capital se explica pela chegada de uma massa de ar frio polar vinda do oceano, que possibilitou a forma��o de nuvens. Essa mesma massa pode provocar chuvas isoladas em alguns pontos da Regi�o Central durante a quarta-feira. Para o especialista, a ocorr�ncia de chuvas ser� essencial para melhorar a umidade do ar. "Apesar da forma��o de nuvens, que impede que os raios solares cheguem com mais for�a, � essencial que chova para que o cen�rio se torne realmente favor�vel. Com a chuva, � poss�vel diminuir um pouco da polui��o", disse.
RB