Inc�ndios come�aram a devastar �reas verdes de Minas Gerais. Equipes do Corpo de Bombeiros de Araguari, na Regi�o do Tri�ngulo Mineiro, t�m trabalho para conter as chamas que atingem uma vegeta��o a dois quil�metros do per�metro urbano da cidade. O fogo come�ou nesta ter�a-feira e est� em uma �rea de relevo acidentado. Como o Estado de Minas mostrou em sua edi��o de hoje, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) obtidos a partir de indicaram a ocorr�ncia de 13.213 focos de calor este ano, de janeiro at� segunda-feira, 109% a mais que no mesmo per�odo de 2015 (6.136). O n�mero � o maior desde que a medi��o come�ou, em 1997.
Em Araguari, as chamas se alastraram rapidamente na vegeta��o, nas imedia��es da Fazenda S�o Luiz, pr�ximo ao Clube Pica-Pau. Por causa do tempo seco e dos ventos, a situa��o ficou fora de controle. “Trata-se de um inc�ndio florestal em um local com relevo acidentado. Com a baixa umidade relativa do ar, a alta temperatura e os ventos fortes, as chamas se propagaram de maneira consider�vel”, explica capit�o Fabr�cio Silva Ara�jo, comandante da companhia de bombeiros da cidade.
Duas equipes do pelot�o, em um total de sete homens, atuavam no combate direto �s chamas. Uma terceira turma ser� enviada ao local. “Estamos fazendo o trabalho de confinamento e extin��o das chamas. Devido ao relevo acidentado, o acesso � apenas por recursos humanos. Estamos utilizando mochilas e bombas costais, abafadores e sopradores”, afirma o comandante. As causas do fogo ainda s�o desconhecidas.
Mesmo sem chegar � �poca cr�tica dos inc�ndios, Minas Gerais j� ligou o alerta devido ao grande n�mero de ocorr�ncias. Nas unidades de conserva��o estaduais, j� foram identificados 1.776 focos de calor este ano, n�mero 27,2% superior aos 1.396 registrados no mesmo per�odo do ano passado.
No fim de semana, um inc�ndio foi controlado na Serra do Rola Mo�a por brigadistas e bombeiros que atuam na unidade. No Parque Estadual Serra Verde, entre Belo Horizonte e Vespasiano, tr�s inc�ndios destru�ram recentemente mais de 20% da �rea de conserva��o, que fica atr�s da Cidade Administrativa, o �ltimo deles no dia 16.
(RG)