(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Chuva traz al�vio, mas aten��o ainda � total no Rio das Velhas

Precipita��o da madrugada atingiu mais da metade do que � esperado para o m�s no manancial que abastece a Grande BH. Mesmo assim, medidas de aumento de vaz�o est�o mantidas


postado em 01/09/2016 11:10 / atualizado em 01/09/2016 11:23

Estiagem prolongada levou manancial a vazões muito baixas no mês de agosto, especialmente na região de Honório Bicalho, distrito de Nova Lima(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Estiagem prolongada levou manancial a vaz�es muito baixas no m�s de agosto, especialmente na regi�o de Hon�rio Bicalho, distrito de Nova Lima (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
O m�s de setembro come�ou com boas not�cias para o Rio das Velhas, manancial que fornece �gua para a Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Depois de amargar vaz�es muito baixas, que ligaram o alerta para a possibilidade de restri��o de uso da �gua, a chuva da madrugada desta quinta-feira foi bastante significativa na capta��o da Copasa, em Hon�rio Bicalho, distrito de Nova Lima. Os 29,8 mil�metros registrados representam mais da metade do que � esperado para todo o m�s na regi�o.

Apesar da boa not�cia, o presidente do Comit� da Bacia Hidrogr�fica da Bacia do Rio das Velhas, Marcus Vin�cius Polignano, ressalta que as medidas acertadas para aumentar a vaz�o do rio est�o mantidas. As decis�es foram tomadas na �ltima reuni�o do CBH/Velhas, em conjunto com a Copasa, Cemig e a mineradora Anglo Gold, empresas que operam reservat�rios no Ribeir�o do Peixe, em Itabirito (Regi�o Central) e Nova Lima (Grande BH).

Na ocasi�o, ficou decidido que as companhias liberariam �gua com a inten��o de melhorar a vaz�o do Velhas. A previs�o � iniciar a opera��o das medidas at� a primeira quinzena de setembro. “A chuva alivia, mas n�o resolve nossa situa��o. Precisamos manter uma produ��o de �gua que nos d� uma seguran�a h�drica do rio. E para manter um quadro seguro, n�o podemos confiar s� no per�odo de chuva”, diz Polignano.

Al�m de liberar mais �gua para o manancial, ficou definido que se a situa��o ficar ainda mais cr�tica, a Copasa reduziria a capta��o, compensando com mais �gua retirada do Sistema Paraopeba. Atualmente, a empresa retira 6,5 metros c�bicos por segundo e j� informou ao comit� que diminuiria para 5,5 metros c�bicos, caso seja necess�rio.

HIST�RICO A crise h�drica do ano passado levou o Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) a adotar uma s�rie de regras para monitorar a situa��o dos mananciais do estado. No caso do Rio das Velhas, em Hon�rio Bicalho, a vaz�o de 10,25 metros c�bicos por segundo � considerada a m�nima medida por sete dias consecutivos nos �ltimos 10 anos, par�metro conhecido por Q7,10.

Isso significa que se as vaz�es ultrapassarem esse limite por um per�odo de sete dias seguidos, o curso d'�gua entra em estado de alerta, �ltimo est�gio antes da obriga��o do corte de 20% nas capta��es para uso humano da �gua.

Nos dias 12, 13, 15, 19 e 27 de agosto, a Copasa contabilizou registros abaixo de 10, sempre na casa dos nove metros c�bicos, o que ligou o alerta dos gestores da bacia. Ontem, a vaz�o registrada mais uma vez rompeu a casa dos 10, fechando em 9,9 metros c�bicos. A expectativa � que, com a chuva, os pr�ximos tr�s ou quatro dias sejam de maior vaz�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)