
Apesar da boa not�cia, o presidente do Comit� da Bacia Hidrogr�fica da Bacia do Rio das Velhas, Marcus Vin�cius Polignano, ressalta que as medidas acertadas para aumentar a vaz�o do rio est�o mantidas. As decis�es foram tomadas na �ltima reuni�o do CBH/Velhas, em conjunto com a Copasa, Cemig e a mineradora Anglo Gold, empresas que operam reservat�rios no Ribeir�o do Peixe, em Itabirito (Regi�o Central) e Nova Lima (Grande BH).
Na ocasi�o, ficou decidido que as companhias liberariam �gua com a inten��o de melhorar a vaz�o do Velhas. A previs�o � iniciar a opera��o das medidas at� a primeira quinzena de setembro. “A chuva alivia, mas n�o resolve nossa situa��o. Precisamos manter uma produ��o de �gua que nos d� uma seguran�a h�drica do rio. E para manter um quadro seguro, n�o podemos confiar s� no per�odo de chuva”, diz Polignano.
Al�m de liberar mais �gua para o manancial, ficou definido que se a situa��o ficar ainda mais cr�tica, a Copasa reduziria a capta��o, compensando com mais �gua retirada do Sistema Paraopeba. Atualmente, a empresa retira 6,5 metros c�bicos por segundo e j� informou ao comit� que diminuiria para 5,5 metros c�bicos, caso seja necess�rio.
HIST�RICO A crise h�drica do ano passado levou o Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) a adotar uma s�rie de regras para monitorar a situa��o dos mananciais do estado. No caso do Rio das Velhas, em Hon�rio Bicalho, a vaz�o de 10,25 metros c�bicos por segundo � considerada a m�nima medida por sete dias consecutivos nos �ltimos 10 anos, par�metro conhecido por Q7,10.
Isso significa que se as vaz�es ultrapassarem esse limite por um per�odo de sete dias seguidos, o curso d'�gua entra em estado de alerta, �ltimo est�gio antes da obriga��o do corte de 20% nas capta��es para uso humano da �gua.
Nos dias 12, 13, 15, 19 e 27 de agosto, a Copasa contabilizou registros abaixo de 10, sempre na casa dos nove metros c�bicos, o que ligou o alerta dos gestores da bacia. Ontem, a vaz�o registrada mais uma vez rompeu a casa dos 10, fechando em 9,9 metros c�bicos. A expectativa � que, com a chuva, os pr�ximos tr�s ou quatro dias sejam de maior vaz�o.