
Outro risco observado pelos policiais respons�veis pela seguran�a do Anel Rodovi�rio � a circula��o de autom�veis de tr�fego local em uma via de tr�nsito veloz e carregado, sendo as pr�prias habita��es prec�rias constru�das muito perto da pista de rolamento. “As constru��es �s margens das rodovias trazem risco tamb�m para os motoristas, devido � possibilidade de choques com estruturas irregulares”, informou a corpora��o.
Enquanto novas invas�es surgem no Anel entre as regi�es Oeste e Barreiro, que j� contam com mais de 170 habita��es prec�rias, os habitantes de �reas ocupadas clandestinamente que interferem nos planos de amplia��o da via e na duplica��o da BR-381 ainda est�o sendo cadastrados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O projeto se encontra paralisado, enquanto os dois lotes (8A e 8B) de duplica��o da BR-381 que contemplam a remo��o de locais invadidos, como a Vila da Luz, na altura do Bairro Nazar�, Regi�o Nordeste de BH, nem sequer foram licitados.
De acordo com o departamento, nos trechos administrados pelo Dnit n�o foram registradas novas invas�es. “Ao constatar uma nova invas�o, a unidade local de Contagem imediatamente notifica o invasor e solicita a desocupa��o da �rea. Por vezes se faz necess�rio o apoio das pol�cias (Militar ou Rodovi�ria Federal) para a retirada do novo invasor, uma vez que o Dnit n�o tem poder de pol�cia”, informou o departamento.
O Dnit afirma ainda que est� em curso o programa judicial “Concilia BR-381 e Anel”, para remo��o e reassentamento humanizados de fam�lias das duas vias. “� uma iniciativa da Justi�a Federal e do Dnit, em parceria com Minist�rio P�blico Federal (MPF), Defensoria P�blica da Uni�o (DPU), Caixa Econ�mica Federal, Comunidade de Moradores do Anel Rodovi�rio (CMAR) e apoio do Instituto Rondon Minas”, informa o �rg�o federal. “O objetivo � remover e reassentar os moradores da faixa de dom�nio com toda assist�ncia e garantia aos direitos sociais, principalmente � moradia digna. Este acompanhamento � feito por meio de a��es sociais e culturais para prestar assist�ncia antes, durante e depois do processo de remo��o e reassentamento”, acrescenta.