
“Elas s�o semiaqu�ticas, passam parte do dia nadando para regular a temperatura do corpo”, informa a m�dica veterin�ria Fl�via Quadros. Segundo a especialista, h� v�rios fatores para vinda desses animais ao meio urbano, como a destrui��o de matas, queimadas e escassez de �gua.
Ontem, na orla, era poss�vel ver um casal – um marrom mais escuro, outro num tom mais claro –, que acabava de sair de um banho caprichado na lagoa. Calmos e sem fugir pela presen�a dos rep�rteres, os dois pastavam sem se incomodar nem mesmo com um passarinho brincalh�o.
“Antes eu at� chegava mais perto, para brincar. Mas depois da morte do menino no parque ecol�gico, fiquei esperto, com medo”, contou o desempregado Felipe Alves, de 25 anos. Outro rapaz que passava na bicicleta, comentou que o melhor � cuidar dos bichos, que j� se integraram � paisagem.
Diante do temor de moradores e turistas, Fl�via Quadros destaca que “o combate deve ser sempre ao carrapato, e n�o ao hospedeiro”, da� ser contra a retirada dos mam�feros. Ela cita a experi�ncia bem-sucedida da Universidade Federal de Vi�osa (UFV), na Zona da Mata, que teve � frente o professor Tarc�zio Ant�nio Rego de Paulo e conseguiu, com o plano de manejo, com a castra��o de machos e f�meas, controlar a popula��o e evitar maiores problemas com a popula��o.
DISTRA��O As capivaras ganham apelidos, e muitos j� chamam de “porquinho muito grande” e “pre� gigante”. O casal Gustavo Sim�es e Priscila Jesus Pinto tamb�m aproveitou a tarde de ontem, para apreciar a arquitetura da Pampulha e ver a sensa��o animal. “Elas se tornaram uma distra��o”, comentou Priscila que deu um pulinho e uma risada quando uma capivara se aproximou demais do seu p�. Fotografando a cena, Gustavo afirmou que “� preciso cuidar da sa�de dos bichos para que continuem no local”.