(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

N�mero de capivaras na Pampulha � desconhecido pela Prefeitura de BH

Veterin�ria diz que administra��o municipal deve combater os carrapatos e n�o os mam�feros. Especialista tamb�m defende castra��o


postado em 15/10/2016 06:00 / atualizado em 15/10/2016 07:47

Mamíferos se tornaram atração e são disputados por visitantes para tirar fotos(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
Mam�feros se tornaram atra��o e s�o disputados por visitantes para tirar fotos (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) n�o tem corpo t�cnico para fazer estudo sobre as capivaras da Pampulha nem faz ideia do n�mero de esp�cimes existente na regi�o. Mas h� ind�cios de que os mam�feros roedores tenham chegado � orla na d�cada de 1980, por meio de c�rregos, como o Ressaca e Sarandi, provenientes do munic�pio vizinho de Contagem e que des�guam na lagoa.

“Elas s�o semiaqu�ticas, passam parte do dia nadando para regular a temperatura do corpo”, informa a m�dica veterin�ria Fl�via Quadros. Segundo a especialista, h� v�rios fatores para vinda desses animais ao meio urbano, como a destrui��o de matas, queimadas e escassez de �gua.

Ontem, na orla, era poss�vel ver um casal – um marrom mais escuro, outro num tom mais claro –, que acabava de sair de um banho caprichado na lagoa. Calmos e sem fugir pela presen�a dos rep�rteres, os dois pastavam sem se incomodar nem mesmo com um passarinho brincalh�o.

“Antes eu at� chegava mais perto, para brincar. Mas depois da morte do menino no parque ecol�gico, fiquei esperto, com medo”, contou o desempregado Felipe Alves, de 25 anos. Outro rapaz que passava na bicicleta, comentou que o melhor � cuidar dos bichos, que j� se integraram � paisagem.

Diante do temor de moradores e turistas, Fl�via Quadros destaca que “o combate deve ser sempre ao carrapato, e n�o ao hospedeiro”, da� ser contra a retirada dos mam�feros. Ela cita a experi�ncia bem-sucedida da Universidade Federal de Vi�osa (UFV), na Zona da Mata, que teve � frente o professor Tarc�zio Ant�nio Rego de Paulo e conseguiu, com o plano de manejo, com a castra��o de machos e f�meas, controlar a popula��o e evitar maiores problemas com a popula��o.

DISTRA��O As capivaras ganham apelidos, e muitos j� chamam de “porquinho muito grande” e “pre� gigante”. O casal Gustavo Sim�es e Priscila Jesus Pinto tamb�m aproveitou a tarde de ontem, para apreciar a arquitetura da Pampulha e ver a sensa��o animal. “Elas se tornaram uma distra��o”, comentou Priscila que deu um pulinho e uma risada quando uma capivara se aproximou demais do seu p�. Fotografando a cena, Gustavo afirmou que “� preciso cuidar da sa�de dos bichos para que continuem no local”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)